Covid-19: Prefeitura de Alfenas confirma contaminação de 200 ou mais detentos no Presídio

Covid-19:

Prefeitura de

Alfenas confirma

contaminação de

200 ou mais

detentos no Presídio

O Estado que todos os detentos foram colocados em quarentena e estão com sintomas leves ou são assintomáticos. Confirmação foi feita este domingo (4). A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) confirmou neste domingo (4) a contaminação de 45 detentos do Presídio de Alfenas pela Covid-19., mas a prefeitura afirma que são mais de 200. De acordo com o órgão, todos já foram colocados em quarentena e estão assintomáticos ou com sintomas leves da doença.

Confirme a Sejusp, os detentos contaminados foram colocados em quarentena em celas que ficam isoladas e passam por constante desinfecção. Segundo o órgão, os internos estão assintomáticos ou com sintomas leves do novo coronavírus.

A secretaria explica que foi adotado um modelo pioneiro no país de circulação restrita de detentos no período de pandemia, classificado como referência pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Para evitar a contaminação por novos presos, foram criadas 30 unidades de referência, distribuídas em todo o território mineiro.

Há mais de três de meses que os presidíários de Alfenas não recebem visitas, então como aconteceram estas contaminações? A resposta é uma só. Os presos só podem ter sido contaminados por quem trabalha no Presídio, Agentes Penitenciários, funcionários administrativos e pessoas que mantém contato com eles. Isso significa uma grande falha do Estado, que não colocou este pessoal na lista prioritária, ou mesmo uma falha do Ministério da Saúde. Segundo informações colhidas pela reportagem há mais de 12 Agentes Penitenciários contaminados, sendo acompanhados em tratamento domiciliar, em quarentena, e afastados temporariamente das funções.

Prefeitura de Alfenas aplica testes nos presos

Esta constatação aconteceu pela aplicação de testes feita pela Secretaria de Saúde de Alfenas, que após o resultado, está aplicando as normas recomendadas pelo Ministério da Saúde, preocupada com a saúde dos presidiários e pela disseminação que eles podem passar para outras pessoas, por isso todos estão isolados em celas separadas, com acompanhamento.