MPF denuncia quatro pessoas por explosões a caixas eletrĂŽnicos em São Gonçalo do SapucaĂ­

Explosões em Caixas EletrĂŽnicos: MPF denuncia 4 pessoas em São Gonçalo do SapucĂĄi

Por Jornalista Alair de Almeida, Editor e Diretor do Jornal Região Sul em 24/06/2021 às 16:39:06
São Gonçalo do Sapucaí; Explosões em Bancos

São Gonçalo do Sapucaí; Explosões em Bancos

O Ministério Público Federal denunciou quatro pessoas por explosões de caixas eletrônicos de uma agĂȘncia da Caixa Econômica Federal, em São Gonçalo do Sapucaí (MG). O crime aconteceu no dia 15 de janeiro de 2020. Com explosivos, os acusados roubaram mais de R$88 mil de dois caixas eletrônicos.

Segundo o Ministério Público, trĂȘs dos quatro acusados jĂĄ se encontravam presos por ordem da Justiça Estadual e o quarto acusado foi preso nesta quinta-feira (24) em Divinópolis (MG), alvo da operação "Cangaço", desencadeada no ano passado com o objetivo de combater organização criminosa especializada em roubos a bancos com explosivos e armas.

Paróquia São Gonçalo do Amarante (São Gonçalo do Sapucaí/MG)


Ao decretar a prisão preventiva dos denunciados também pela Justiça Federal, o MPF afirmou ser "evidente que uma vez em liberdade, os denunciados voltarão a delinquir, motivo pelo qual é necessĂĄria a prisão cautelar", diante da gravidade e do "risco de dano a bens móveis, bem como risco à integridade física e psíquica de pessoas inocentes e, consequentemente violação da ordem pública" decorrentes de ações que "vão além da subtração do numerĂĄrio depositado nas agĂȘncias bancĂĄrias, pois, para alcançar esse objetivo não hesitam em colocar em risco o patrimônio e a incolumidade física e psíquica da comunidade que vive no entorno dessas sucursais".

Se condenados a


pena deles pode chegar


a 16 anos de prisão


Criminosos explodiram caixas eletrônicos em São Gonçalo do Sapucaí (MG) — Foto: Alô Alô Cidade

Criminosos explodiram caixas eletrônicos em São Gonçalo do Sapucaí (MG) — Foto: Alô Alô Cidade

A explosão dos caixas eletrônicos em São Gonçalo do Sapucaí ocorreu no dia 15 de janeiro de 2020. Segundo a denúncia, os acusados chegaram na cidade em uma camionete e dirigiram-se a uma agĂȘncia do Banco do Brasil. Encapuzados e armados, os suspeitos fizeram duas pessoas de reféns e utilizando uma marreta, estouraram a porta de vidro do banco. JĂĄ dentro da agĂȘncia, tentaram explodir os caixas eletrônicos e ao não conseguirem, dirigiram-se à Caixa Econômica Federal, localizada próxima à agĂȘncia do BB onde, após também quebrarem o vidro, conseguiram explodir dois caixas eletrônicos de onde subtraíram a quantia de R$88.238,00.

Durante a ação, os criminosos fizeram vĂĄrios disparos com armas de fogo. Eles fugiram em alta velocidade pela rodovia Fernão Dias, sentido Belo Horizonte (MG). Em Campanha (MG), após perseguição policial, dois dos suspeitos foram presos no dia seguinte ao crime.

Quadrilha especializada

Segundo investigação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o mais jovem dos acusados pelo MPF, de 23 anos, seria o líder de uma quadrilha especializada em roubos a bancos com armas e explosivos que teria, ao menos, mais nove integrantes.

A quadrilha atuava de forma estruturalmente ordenada, com divisão de tarefas e além dos roubos a agĂȘncias bancĂĄrias de cidades do interior, também faziam desmanche de veículos roubados, para revenda das peças no mercado negro. Os desmanches eram realizados em galpões alugados em Divinópolis, cidade onde trĂȘs dos quatro acusados residiam.

Ainda de acordo com o Ministério Público Federal, durante busca realizada em um desses galpões, no dia 16 de maio de 2020, foram localizados explosivos utilizados nos roubos a agĂȘncias bancĂĄrias. Inclusive, o líder do grupo havia sido preso cerca de um mĂȘs antes na posse de uma pistola e munição calibre 380 e de uma espingarda calibre 12. Na denúncia, o MPF aponta, que os calibres destas cĂĄpsulas são os mesmos das que foram encontradas no roubo que ocorreu em São Gonçalo do Sapucaí.

Outras investigações

Os quatro acusados pelo Ministério Público Federal jĂĄ são investigados por outros crimes como furto qualificado, porte de arma de fogo, receptação, trĂĄfico de drogas, corrupção de menores e roubo.

Fonte: G1 Sul de Minas e PolĂ­cia Militar MPF

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