Superintendente diz que decreto que faculta bares com 100% da capacidade é estímulo por vacinação em Varginha

Por Jornalista Alair de Almeida, Diretor e Editor do Jornal Região Sul em 06/10/2021 às 15:39:33
Abertura com ocupação máxima é permitida se estabelecimentos requisitarem a clientes a apresentação de cartão de vacinação contra Covid-19. Mais de 3 mil pessoas não procuram pela 2ª dose da vacina da Covid-19 em Varginha

A abertura com 100% de ocupação de bares e restaurantes mediante comprovação de vacina contra o coronavírus é uma forma de estimular a imunização em Varginha. A afirmação é do superintendente da Covid-19 na cidade, Luiz Carlos Coelho. Segundo ele, é uma maneira de "formar opinião de adesão à vacinação".

"O momento é de convocar a população para vacinar, de formar opinião de adesão à vacinação. Não sendo desse jeito, estaríamos negando a importância que a vacinação vem tendo. É evidente que além das medidas de contingenciamento e de todas as medidas de prevenção que continuam prevalecendo, [a abertura com capacidade total] agrega o fato de cobrar a vacina", disse.

Luiz Carlos Coelho destacou que a adesão à abertura com 100% de ocupação é facultativa e o estabelecimento só é autorizado com os clientes apresentando o cartão que comprove a vacinação.

"O decreto faculta a estabelecimentos, setores e prestadores de serviços a, se quiserem ampliar a capacidade do ambiente, aderirem junto à vigilância sanitária a certificação vacinal. É facultativo e temos mais de 20 empresas que aderiram junto à vigilância sanitária e que, com esse acordo, passam a ter ampliada a possibilidade de ocupação do estabelecimento daquelas pessoas que apresentarem documentação de vacinação", falou.

Superintendente diz que decreto que faculta bares com 100% da capacidade é estímulo por vacinação em Varginha

Getty Images via BBC

Sem segunda dose

O superintendente salientou que, atualmente, 3.131 pessoas não receberam a 2ª dose da vacina na data agendada.

"É um número significativo. Nós acompanhamos diariamente os faltosos, pois temos os agendamentos prévios que são feitos, então sabemos o público alvo. Temos de todos os grupos que já tinham legibilidade para tomar. O principal a gente chama a atenção para pacientes com comorbidades que tomaram a primeira dose e ainda falta a segunda, temos profissionais da saúde e da educação ainda faltando, deficientes físicos. São públicos fundamentais que deveriam buscar imediatamente a sua segunda dose, porque foram tidos como grupos prioritários justamente porque apresentavam riscos reais junto à Covid", comentou.

Luiz Carlos Coelho lembrou que a prefeitura possui uma equipe itinerante de vacinação que vai até o paciente, caso ele esteja impossibilitado de comparecer ao ponto de imunização.

Fonte: G1 Sul de Minas e Prefeituras Municipais

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