De acordo com a PM, ele sabia da ação criminosa e teve participação direta nos crimes.

Quadrilha teve cooperação do Caseiro do Sítio em varginha que morreu baleado junto com os assaltantes

Por Jornalista Alair de Almeida, Editor e Diretor do Jornal Região Sul em 01/11/2021 às 14:32:54
Varginha, Cidade do ET, assustada com os assaltantes que iriam praticar terror na cidade, ainda bem que os bandidos foram mortos pela Polícia antes de tomar a cidade de assalto.

Varginha, Cidade do ET, assustada com os assaltantes que iriam praticar terror na cidade, ainda bem que os bandidos foram mortos pela Polícia antes de tomar a cidade de assalto.


Caseiro que trabalhava em sítio em que estava quadrilha está entre os 26 mortos de operação em MG, confirma polícia
Divulgação/Polícia Militar

Conforme informações da Polícia Militar, o caseiro sabia da ação e seria responsável por enterrar e desenterrar os explosivos que seriam usados pela quadrilha. Uma das armas foi encontrada na casa dele. A informação foi divulgada inicialmente pelo O Tempo e confirmada pelo g1. Conforme a polícia, a ação da quadrilha já vinha sendo monitorada há alguns dias na cidade.

Armamento de guerra é apreendido durante operação contra quadrilha de roubo a bancos

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Durante o domingo, a polícia chegou a confirmar 26 mortos no confronto, mas logo depois o Bope informou em entrevista coletiva que seria 25 mortos o número oficial. No entanto, à noite, a EPTV Sul de Minas, Afiliada Rede Globo, obteve a informação que 26 corpos foram levados para o IML de Belo Horizonte.


Operação e confronto


A operação conjunta entre Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) resultou na morte de 26 suspeitos de pertencerem a uma quadrilha roubos a bancos neste domingo (31) em Varginha (MG). De acordo com a PM, os suspeitos seriam especialistas neste tipo de crime.

Operação policial desarticula quadrilha de roubo a bancos em Varginha

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os confrontos com os homens ocorreram em dois sítios diferentes localizados em duas saídas da cidade. Na primeira, os suspeitos atacaram as equipes da PRF e da PM, sendo que 18 criminosos morreram no local. Em uma segunda chácara, conforme a PRF, foi encontrada outra parte da quadrilha e neste local, após intensa troca de tiros, sete suspeitos morreram. A 26ª morte, do caseiro, foi confirmada só na manhã desta segunda-feiraArmamento apreendido durante operação da PM e PRF que resultou na morte de 26 suspeitos de roubo a bancos em Varginha (MG) — Foto: Tarciso Silva/EPTV

Armamento apreendido durante operação da PM e PRF que resultou na morte de 26 suspeitos de roubo a bancos em Varginha (MG) — Foto: Tarciso Silva/EPTV

Ao todo foram apreendidas 26 armas, dois adaptadores, 5.059 munições, 116 carregadores, capacetes à prova de balas, explosivos diversos, 12 coletes balísticos, sete rádios comunicadores, 12 galões de gasolina de 18 litros cada e quatro galões de diesel de 100 litros cada. Entre as armas, havia um ponto 50, além de fuzis e granadas. Pelo menos 12 veículos roubados que estavam com a quadrilha foram recuperados.

A Polícia Militar de Varginha revelou que os suspeitos haviam alugado um sítio na região do bairro rural da Flora para ficarem perto do Batalhão da PM e assim realizarem a ação.

Ainda conforme o Bope, todos os suspeitos chegaram a ser socorridos com vida, mas não resistiram. Nenhum policial ou civil ficou ferido na ação.

Apuração sobre as mortes

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais pediu uma apuração sobre as mortes. A deputada Andréia de Jesus (PSOL), presidente do colegiado, diz que vai acionar o Ministério Público e a Secretaria de Segurança Pública investigar o caso.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública também acredita que uma investigação deve ser feita para apurar a ação.

"A gente sempre lembra que o policial só é policial porque pode fazer o uso da força e essa força pode chegar a matar outra pessoa, mas isso não se faz desprovido de regras e limites, é preciso entender se nessa operação em Minas Gerais houve um abuso desse limite, ultrapassou-se esse limite para gerar 25 mortes. Como eu disse, é muito raro no Brasil que uma única operação policial tenha como resultado, além da grande apreensão de armas, a frustração de um crime como assalto a bancos como vem acontecendo Brasil afora, o resultado de 25 mortes.

É preciso esforço do Ministério Público e das corregedorias das polícias investigar se houve ou não abuso ou houve ou não letalidade policial", disse o membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Ivan Marques.

Fonte: G1 e Polícia Militar

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