Ex-prefeito
e ex-vereador
são condenados
por crimes pela
prĂĄtica da
'rachadinha
no Saae' em São
Lourenço
A sentença, que ainda cabe recurso, foi proferida pelo juiz FĂĄbio Garcia Macedo Filho, da Vara Criminal da Comarca de São Lourenço. O ex-prefeito de São Lourenço (MG), NatalĂcio Cavalcanti Freitas e o ex-vereador Paulo Gilson Chopinho de Castro Ribeiro, o Chopinho, além de mais cinco pessoas, foram condenados por crimes pela prĂĄtica de um esquema de "rachadinha" envolvendo cargos do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) da cidade.
A sentença, que ainda cabe recurso, foi proferida pelo juiz FĂĄbio Garcia Macedo Filho, da Vara Criminal da Comarca de São Lourenço. O ex-prefeito e o ex-vereador foram condenados por trĂĄfico de influĂȘncia e associação a outros réus para a prĂĄtica do esquema.
A pena para os dois é de 3 anos, 8 meses e 10 dias de reclusão, em regime aberto, mas serĂĄ convertida em multa.
SAAE de São
Lourenço
foi alvo de
operação
do Ministério
PĂșblico
O esquemaA suspeita do esquema de rachadinha em São Lourenço chegou em 2019 ao Ministério PĂșblico por meio de denĂșncia. Segundo o promotor responsĂĄvel pela investigação, Leandro Pannaim, o então vereador e o ex-prefeito teriam usado a influĂȘncia para nomear conhecidos no serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) e, assim, receber parte dos salĂĄrios deles.
Após as investigações, o Ministério PĂșblico fez uma operação para identificar os agentes pĂșblicos envolvidos no esquema. E com a ajuda das polĂcias Civil e Militar, cumpriu trĂȘs mandados de busca e apreensão, em que foram encontrados quase R$ 12 mil em dinheiro, além de 76 cheques de mais de R$ 161 mil.
Na época, o Ministério PĂșblico denunciou os acusados por associação criminosa, corrupção ativa, trĂĄfico de influĂȘncia, favorecimento real e extorsão. Entre elas, o vereador, que teve a prisão preventiva decretada e fugiu.
O vereador foi preso em novembro de 2019 em Oliveira, no Centro-Oeste do Estado. Em dezembro, ele teve o mandato extinto pela câmara.
TrĂȘs meses depois, o vereador teve o mandato extinto por faltar sem justificativa a um terço das sessões da câmara durante o ano e deixou a prisão em fevereiro de 2020 após um habeas corpus ser concedido pelo Superior Tribunal de Justiça, em BrasĂlia (DF) e pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em Belo Horizonte.