Por Jornalista Alair de Almeida, Editor e Diretor do Jornal Região Sul em 21/12/2021 às 11:57:34
Mulher vĂtima
de violĂȘncia
doméstica
pede socorro
através de
bilhete pendurado
no portão de casa em Muzambinho
No bilhete, a mulher disse que tinha medo por sua vida e a de seus familiares caso denunciasse as agressões. O marido, de 33 anos, foi preso por porte ilegal de arma. Mulher vĂtima de violĂȘncia doméstica pede socorro através de bilhete pendurado no portão de casa em MG
Uma mulher vĂtima de violĂȘncia doméstica pediu socorro através de um bilhete pendurado no portão da casa dela, no bairro Jardim Altamira, em Muzambinho (MG). De acordo com a PolĂcia Militar, no bilhete a mulher de 30 anos pedia ajuda por estar sendo agredida frequentemente pelo marido e disse que tinha medo por sua vida e a de seus familiares caso denunciasse as agressões. No bilhete também constava que o homem tinha uma arma.
Disque denĂșncia da PolĂcia Militar
Ainda de acordo com a PM, o disque-denĂșncia de Belo Horizonte recebeu a informação de que uma moradora de Muzambinho estaria sendo vĂtima de violĂȘncia doméstica. Quando os militares foram averiguar a denĂșncia, encontraram o bilhete pendurado na fechadura do portão da casa.
Diante dos militares, a vĂtima confirmou que estava sendo agredida e ameaçada pelo companheiro. A mulher também confirmou que escreveu o bilhete e que o homem tinha uma arma na casa onde moravam.
Durante as buscas, os policiais encontraram no telhado da varanda da casa uma carabina de fabricação artesanal, calibre 38. O carregador estava alimentado com quatro cartuchos intactos e com uma munição intacta na câmara, sendo um total de nove munições. O homem confirmou aos policiais conseguiu ilegalmente o objeto no estado de São Paulo.
O homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma. A arma e as munições encontradas foram apreendidas e encaminhadas para a delegacia.
A vĂtima foi encaminhada para o pronto-socorro. Segundo a PM, os exames confirmaram os hematomas no corpo da mulher. Segundo a vĂtima, as lesões foram ocasionadas pelo suspeito em uma data passada. A mulher serĂĄ acompanhada pelo serviço assistencial do municĂpio.
O adolescente Carlos Teixeira, de 13 anos, morreu na terça-feira (16), uma semana após ter sido espancado por colegas de uma escola estadual em Praia Grande, no litoral de São Paulo.