"O que se pretende é em um espaço curto de tempo já existem discussões internas da equipe técnica de estender essa priorização de síndrome gripal para outras UBSs dentro dos horários otimizado de funcionamento delas. Nesse momento temos a variante ômicron, com altíssima taxa de transmissão. Então, esse aumento exponencial de casos, essa explosão de casos, vai permanecer durante algum tempo. É um momento também que as pessoas procuram por testagem e procuram pelo atestado e o termo de isolamento domiciliar.
A testagem, estamos em um momento de apagão no Brasil. O município não tem recebido os estes que vêm tentando adquirir. A partir desse momento, não temos mais como manter os agendamentos de todos os sintomáticos, então vão ser priorizados alguns grupos de risco, até que a gente consiga que os fornecedores nos tragam testes", completou.
O superintendente destaca, ainda, que a UPA é
destinada para pacientes de alta complexidade e que
as síndromes gripais foram direcionadas para outros
pontos para que as pessoas, que buscam esse tipo de
atendimento, não fiquem por muito tempo na fila.
"Não é ideal. A UPA, por natureza da sua criação e do seu destino, é o atendimento de urgência e emergência. São aqueles casos de real complexidade que se caracterizam como urgência e emergência. Há um protocolo em que o paciente que chega não grave, que é aquele que poderia estar na Unidade Básica de Saúde, passa a ter um tempo de espera extremamente alto, porque ele é um paciente em que todos aqueles casos de urgência e emergência vão passar na frente dele. É o que a gente chama de "ficha verde", que é o paciente que é ambulatorial, ele não tem uma prioridade para atendimento na UPA.
É esse paciente de síndrome gripal leve, com coriza, tosse discreta, mal estar, uma febre, as vezes em um primeiro dia sem nenhum dia de gravidade, ele tem que estar buscando pela atenção básica, deixando as UPAs e os pronto-atendimentos para pacientes com real gravidade", falou.
Luiz Carlos Coelho salientou
o grande número de atendimentos
de síndromes gripais na cidade
e a quantidade de casos positivos
de Covid-19 que aumentou no município.
"Segue em crescimento. A gente tem uma quantidade muito grande de atendimentos de síndromes gripais nas unidades de gripe e na própria UPA, nas outras fontes notificadoras do município. O que se tem nesse momento são vários vírus circulando. Das testagens realizadas nas duas últimas semanas em média temos positividade em 40% dos testes realizados. Nesse momento vamos interromper o a testagem indistinta e vamos ter que selecionar só pacientes de risco e candidatos que estiverem internados ou que estiverem na UPA. Até que a gente consiga ter da indústria mais testes rápidos para serem feitos nas unidades", disse.
Covid-19 em VarginhaDesde o início da pandemia, conforme boletim epidemiológico da prefeitura, Varginha contabiliza 21.824 casos positivos da Covid-19, sendo 355 mortes em decorrência da doença.