Assassinos que torturaram e mataram homem em 'tribunal do crime' são condenados a 21 anos pelo jĂșri popular em Alfenas

Por Jornalista Alair de Almeida, Editor e Diretor do Jornal Região Sul em 02/06/2022 às 10:25:30
Presídio de Alfenas

Presídio de Alfenas

Assassinos que


torturaram e


mataram homem


em 'tribunal


do crime' são


condenados a 21


anos pelo JĂșri


Popular em


Alfenas


O crime aconteceu em maio de 2019. Segundo a polĂ­cia, Ueslei Vitor Portugal, 29 anos, foi submetido ao chamado "tribunal do crime".


Liminar proĂ­be realização de Feira de Moda e Couros na próxima semana em Alfenas - ALFENAS HOJE

FÓRUM de Alfenas, onde ocorreu o Julgamento

Homens são julgados por homicĂ­dio triplamente qualificado e ocultação de cadĂĄver em Alfenas e São condenados a 21 anos de prisão.

Homem é assassinado pelo tribunal do crime após ser acusado de abuso sexual - Fotos - R7 Cidade Alerta
Ueslei, torturado e Assassinado pelo Tribunal do Crime em Alfenas em 2019.

Quatro homens acusados de envolvimento na tortura e assassinato de um homem em Alfenas foram a jĂșri popular na quinta-feira (2). O crime aconteceu em maio de 2019. Segundo a polĂ­cia, Ueslei Vitor Portugal, 29 anos, foi submetido ao chamado "tribunal do crime". Os 4 foram condenados a 21 anos de cadeia.

Homem é morto pelo tribunal do crime em comunidade da Grande São Paulo - RecordTV - R7 Cidade Alerta

O julgamento teve inĂ­cio às 8h30, no fórum de Alfenas e terminou às 21 horas. Os assassinos foram condenados e acusados de homicĂ­dio triplamente qualificado, por motivo torpe, impossibilitar a defesa da vĂ­tima e meio cruel, além de ocultação de cadĂĄver e organização criminosa.

O crime

O corpo de Ueslei foi encontrado no bairro Jardim São Carlos, em Alfenas (MG). O corpo foi encontrado após a PolĂ­cia Civil abrir investigações sobre um vĂ­deo que estava circulando nas redes sociais com a possĂ­vel tortura e execução da vĂ­tima.

Conforme a polĂ­cia, o crime estaria relacionado com um suposto estupro ocorrido na cidade. Segundo a polĂ­cia, o homem morava em um conjunto de prédios próximo à ĂĄrea rural onde foi morto.

Segundo a PolĂ­cia Civil, a vĂ­tima foi submetida ao chamado "tribunal do crime". No vĂ­deo, com imagens fortes, é possĂ­vel ouvir a conversa entre os envolvidos e a vĂ­tima. A polĂ­cia acredita que a morte tenha sido um acerto de contas entre membros de facções criminosas.

Os homens que participam da ação no vĂ­deo são apontados como membros de uma facção.

Relembre o Caso


A PolĂ­cia Civil prendeu nesta sexta-feira (17) dois homens, de 34 e 25 anos, suspeitos de envolvimento na morte de Ueslei Vitor Portugal, de 29 anos, em Alfenas (MG). A vĂ­tima foi torturada e executada, provavelmente, na madrugada do Ășltimo dia 5.

Conforme a polĂ­cia, com as informações obtidas na investigação, a polĂ­cia representou pela prisão preventiva da dupla. O vĂ­deo com as imagens da tortura, amplamente divulgado nas redes sociais, chegou à PolĂ­cia Civil na manhã do dia 7 de maio. JĂĄ na parte da tarde, o corpo foi localizado e a vĂ­tima identificada pela equipe de investigação.

Os policiais civis também levantaram as caracterĂ­sticas dos suspeitos, encontraram as roupas usadas no dia do crime na residĂȘncia em que eles estavam hospedados e trabalharam na qualificação dos investigados.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram possĂ­vel ação de tribunal do crime — Foto: Reprodução/EPTV

Imagens que circulam nas redes sociais mostram possĂ­vel ação de tribunal do crime — Foto: Reprodução/EPTV

Segundo a polĂ­cia, a vĂ­tima que foi morta era acusada de estuprar a filha, de 3 anos. Ueslei teria sido submetido ao chamado "tribunal do crime".

A vĂ­tima era casada e tinha dois filhos. Toda a comunidade estava revoltada depois de saber pela avó das crianças que a filha de 3 anos era violentada pelo próprio pai desde os 6 meses de idade.

No vĂ­deo, com imagens fortes, é possĂ­vel ouvir a conversa entre os envolvidos e a vĂ­tima. A polĂ­cia acredita que a morte tenha sido um acerto de contas entre membros de facções criminosas.

Fonte: G1 Sul de Minas e PolĂ­cias Civil e Militar

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