Segundo o MP, esta quadrilha teria ligação com uma facção criminosa. Esta é a 2ª etapa da operação "Áquila" e possui interseção com a operação "Penitência". O Ministério Público deflagrou na manhã desta quinta-feira (4) uma operação contra uma quadrilha atuante em Varginha e região no tráfico de drogas, associação para o tráfico e ligada a uma facção criminosa. Esta é a segunda fase da "Operação Áquila", com interseção com a "Operação Penitência".
Segundo o MP, estão sendo cumpridos 8 mandados de busca e apreensão e 8 de prisão preventiva. A denúncia contra 8 pessoas pela prática de 13 crimes ligados ao tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte de arma de fogo, disparo de arma de fogo e maus-tratos a animais.LEIA TAMBÉMQuadrilha que lavava dinheiro do tráfico de drogas em casa noturna é presa em VarginhaEntenda qual o papel de cada envolvido em esquema de corrupção no PresÃdio de VarginhaMP inclui crime de corrupção passiva em denúncia contra investigados de esquema de corrupção em presÃdio de VarginhaDurante as investigações, foram colhidos elementos que apontam que o tráfico era comandado do interior de estabelecimentos prisionais e com uso de violência, grave ameaça e uso de armas de fogo. Em um episódio, como forma de intimidar um desafeto, um dos denunciados efetuou disparos de arma de fogo na frente de sua residência, atingindo, inclusive, um cão. Ainda de acordo com o MP, um advogado, já denunciado na Operação Penitência, como participante de esquema de corrupção no sistema prisional, passou a intermediar o tráfico de drogas quando dois clientes foram presos, já que teria acesso ao presÃdio por conta da função. Participaram das diligências 30 policiais militares, dois policiais civis e um Promotor de Justiça. Foram sendo empenhadas 11 viaturas. As investigações duraram aproximadamente seis meses.Operação ÁquilaQuadrilha que lavava dinheiro do tráfico de drogas em casa noturna é presa em VarginhaPolÃcia MilitarA primeira fase da Operação Áquila foi deflagrada em 14 de fevereiro de 2022. Quatorze pessoas foram presas durante a operação. Segundo as investigações, uma casa noturna era usada como ponto de lavagem de dinheiro do tráfico.Segundo o MP, foram oferecidas cinco denúncias contra estas pessoas pela prática de 75 crimes ligados ao tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Além dos 14 mandados de prisão preventiva, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão.O MP informou que as ações penais se encontram na fase final e a maior parte das pessoas permanece presa.Operação PenitênciaMinistério Público faz operação contra esquema de corrupção no presÃdio de VarginhaRA operação "Penitência" foi deflagrada em 14 de março pelo Ministério Público. A ação visa combater esquema de corrupção no presÃdio de Varginha. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, cinco mandados de prisão preventiva e um de prisão temporária contra os investigados.VEJA MAISJustiça concede liminar de habeas corpus para advogado envolvido em esquema de corrupção no PresÃdio de VarginhaJustiça concede habeas corpus para empresário envolvido em esquema de corrupção no PresÃdio de VarginhaForam presos na investigação:Welton Donizete Benedito - Diretor do presÃdioRodolfo Correa Bandeira - Diretor-adjuntoEdson Eleuterio Rosário - Coordenador do presÃdioFábio Gama Leite - AdvogadoCelso José Mira - EmpresárioO policial penal, Rodrigo Alexander de Oliveira Rosa, que estava foragido foi preso em 18 de março de 2022Segundo as investigações, policiais penais cobravam propinas dos presos para os mais diversos fins, dentre eles transferências ou permanência na unidade local para quem está no regime semiaberto, obtenção de trabalho externo ou interno e outros confortos. Advogados e particulares seriam os intermediários das propinas.Ainda segundo o promotor, as investigações apontaram que os valores cobrados pelos servidores dos internos chegavam a R$ 15 mil.Em junho, a Justiça concedeu habeas corpus para dois dos investigados na operação: o advogado Fábio Gama Leite e o empresário Celso José Mira.Fonte: G1 Sul de Minas e PolÃcias Civil e Militar