Eleições 2022: 26 polĂ­ticos do Sul de Minas podem ter candidaturas indeferidas

Por Jornalista Alair de Almeida, Diretor e Editor do Jornal Região Sul em 12/08/2022 às 16:37:16
Veja as cidades e a quantidade de polĂ­ticos por municĂ­pio nesta situação, conforme lista do TCU. Eleições 2022: 26 polĂ­ticos da região podem ter candidaturas indeferidas

O Sul de Minas tem 26 polĂ­ticos de 19 cidades que podem ter as candidaturas indeferidas e não concorrer a cargos pĂșblicos nas Eleições 2022. A situação deles foi apontada em uma lista entregue pelo Tribunal de Contas da União (TCU) à Justiça Eleitoral.

Em todo o estado de Minas Gerais, foram 445 candidaturas que caĂ­ram na lei Ficha Limpa. Conforme o TCU, eles teriam recebido dinheiro pĂșblico e condenados por algum tipo de irregularidade na prestação de constas desta verba. Isso vale para pequenas falhas ou até mesmo para desvio de dinheiro, segundo o tribunal.

A cidade do Sul de Minas com mais polĂ­ticos que podem ter as candidaturas indeferidas é Passos, com quatro casos. Logo depois estão Boa Esperança, Lavras, TrĂȘs Pontas e Jacutinga, com dois casos em cada municĂ­pio.

Veja as cidades e a quantidade de polĂ­ticos no Sul de Minas

Passos: quatro polĂ­ticos na cidade

Boa Esperança, Lavras, TrĂȘs Pontas e Jacutinga: dois polĂ­ticos em cada cidade

Varginha, IlicĂ­nea, Machado, Ribeirão Vermelho, Pouso Alegre, Poços de Caldas, Borda da Mata, Conceição dos Ouros, PratĂĄpolis, São Sebastião do ParaĂ­so, Santa Rita do SapucaĂ­, Campanha, Itamonte e Fama: um polĂ­tico em cada cidade

"O TCU analisa essas contas do ponto de vista da legalidade, da eficiĂȘncia e da eficĂĄcia, e apresenta para o Tribunal Eleitoral e para a Justiça Eleitoral. A partir dai, quem vai conceder ou não a inelegibilidade desses candidatos é a justiça. É muito importante que cada um acesse o site do Tribunal Regional ou da própria Justiça Eleitoral para poder ac

Eleições 2022: urna eletrônica para o pleito


Acompanhar qual é a situação do candidato", explicou o cientista polĂ­tico Zionel Santana.

O cientista destacou que a lei Ficha Limpa é quem proporciona este tipo de situação de barrar as candidaturas.

"Existe uma certa preocupação de garantir dois princĂ­pios: primeiro uma transparĂȘncia sobre a atividade pĂșblica e moralização da polĂ­tica. Essa é a grande contribuição da lei. Os candidatos não adentram a uma atividade pĂșblica se tiver alguma irregularidade em relação à atividade da administração do dinheiro pĂșblico", disse.

"Em uma democracia moderna, contemporânea, o maior ativo é exatamente a transparĂȘncia. É a partir dela que se possibilita que qualquer cidadão possa fiscalizar aqueles indivĂ­duos que se colocam em uma atividade pĂșblica e daqueles que jĂĄ estão dentro de uma gestão pĂșblica. Sem essa transparĂȘncia, não seria possĂ­vel uma democracia madura, tranquila, onde os recursos de uma administração tenham os seus fins objetivos, especĂ­ficos do qual foram criados", completou.


Fonte: Da Redação G1 SMG e TSE

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