"A estimativa é a principal ferramenta de planejamento e gestão na ĂĄrea oncológica no Brasil, fornecendo informações fundamentais para a definição de polĂticas pĂșblicas", destacou o Inca, ao se referir à publicação Estimativa 2023 – IncidĂȘncia de Câncer no Brasil. O material traz estimativas para a ocorrĂȘncia dos 21 tipos de câncer mais incidentes no paĂs.
Em homens, o câncer de próstata é predominante em todas as regiões, totalizando 72 mil casos novos estimados a cada ano no triĂȘnio fixado – atrĂĄs apenas do câncer de pele não melanoma.
Nas regiões de maior Ăndice de Desenvolvimento Humano (IDH), os tumores malignos de cólon e reto ocupam a segunda ou a terceira posição, sendo que, nas de menor IDH, o câncer de estômago é o segundo ou o terceiro mais frequente entre a população masculina.
JĂĄ entre as mulheres, o câncer de mama é o segundo mais incidente (atrĂĄs apenas do câncer de pele não melanoma), com 74 mil casos novos previstos por ano até 2025.
Nas regiões mais desenvolvidas, em seguida, vem o câncer colorretal, mas, nas de menor IDH, o câncer do colo do Ăștero ocupa a terceira posição.
De acordo com o Ministério da SaĂșde, câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que tĂȘm em comum o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos.
Dividindo-se rapidamente, essas células tendem a ser muito agressivas e incontrolĂĄveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.
A doença surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para suas atividades.
Quando os casos começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, mĂșsculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.
O câncer não tem uma causa Ășnica.
HĂĄ, segundo a pasta, diversas causas externas (presentes no meio ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas), sendo que entre 80% e 90% dos casos estão associados a causas externas. Mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, hĂĄbitos e estilo de vida podem aumentar o risco.
Fonte: AgĂȘncia Brasil e Da Redação