Garçonete
é agredida
com taco de bilhar por
cliente em pesqueiro na
cidade de Estiva, do Sul
de Minas
VĂtima, de 30 anos, trabalhava no local quando foi agredida por um cliente em Estiva (MG).
Mulher procurou PolĂcia Civil em busca de medida protetiva. Garçonete é agredida com taco de bilhar por cliente em pesqueiro do Sul de Minas
Uma garçonete foi agredida com taco de bilhar por um cliente em um pesqueiro de Estiva, no Sul de Minas.
A vĂtima, uma mulher de 30 anos, procurou a PolĂcia Civil em busca de medida protetiva. Câmeras de segurança registraram a agressão.
A mulher procurou a polĂcia nesta terça-feira (5) para registrar a agressão que aconteceu no domingo (3). De acordo com a vĂtima, ela é garçonete e trabalha no pesqueiro na zona rural da cidade.
Ela relatou que que estava no local, durante o horĂĄrio de serviço, quando foi agredida pelo cliente.
Conforme as imagens, um homem, sem camisa, acerta a vĂtima pela primeira vez com o taco. A primeira imagem não mostra a garçonete. Uma outra câmera, no entanto, mostra a continuação das agressões por outro ângulo.
A gravação mostra a mulher tentando se desvencilhar do homem e tentando se proteger com os braços. Ele continua batendo com o taco até que, após acertĂĄ-la cerca de cinco vezes, para de agredi-la e consegue sair do local.
O taco usado pelo homem ficou quebrado em trĂȘs partes.
De acordo com o boletim de ocorrĂȘncia registrado pela vĂtima, o autor das agressões chegou ao pesqueiro por volta das 11h e consumiu bebidas alcoólicas o tempo todo em que esteve no estabelecimento, até bater na mulher, por volta das 16h.
Ainda de acordo com o BO, após bater na garçonete, ele fugiu do local.
O caso foi registrado como lesão corporal. A mulher espera os resultados do exame de corpo delito.
Ela e o marido são de São Paulo e estão em Minas Gerais hĂĄ cinco anos.
Ela tentou registrar a ocorrĂȘncia dentro da lei Maria da Penha, mas não conseguir. A PolĂcia Civil explicou que a Maria da Penha exige que a vĂtima e o agressor tenham algum tipo de relacionamento ou vĂnculo anterior.
Ainda assim, a polĂcia informou que vai fazer a solicitação de medida protetiva. A decisão de expedir ou não a medida protetiva caberĂĄ ao JudiciĂĄrio.