Brasil, profusão de cultura, etnias, costumes, religiosidade e a sociedade que exclui as minorias...

Por Alair de Almeida, Editor e Diretor do Jornal Região Sul em 06/11/2024 às 14:34:19
Multiculturalismo ou Pluralismo Cultural: Formação do Povo Brasileiro

Multiculturalismo ou Pluralismo Cultural: Formação do Povo Brasileiro

Multiculturalismo


ou Pluralismo


Cultural:


Formação


do Povo Brasileiro


Brasil, profusão de cultura, etnias, costumes, religiosidade e a sociedade que exclui as minorias...

Por quê no Brasil há uma profusão de cultura, etnias, costumes, religiosidade diferenciada, vivendo a sociedade como um todo em segmentos que excluem as minorias, onde a mulher sofre violência machista, os negros ainda são considerados pobres e bandidos, e a comunidade LGBTQIA é desconsiderada?

Neste mesmo raciocínio também fazem parte os Latinos, os refugiados, as pessoas com deficiência, as comunidades quilombolas, os idosos, os indígenas e os palestinos. Todos discriminados e exclusos da sociedade.



A resposta e a compreensão desses sintomas existentes em todos os estados brasileiros provém exatamente da maneira em que o povo brasileiro foi formado.

Nesta formação estão os Povos Originários, os Descendentes de Africanos (escravos), os Europeus, os Asiáticos, uma boa parcela Árabe.

Esta Sociedade do Povo Brasileiro, em permanente processo de transformação, convive com alta criminalidade, uma péssima Educação, com um nível alto de pobreza estrema, com uma enorme desigualdade social, cujas ações individuais oriundas das condicionantes sociais não tem alcançado solução por parte da política governamental.

Diversidade Cultural Brasileira

Estas muitas culturas que sobrevivem nas regiões e nas cidades em vários conjuntos, sem se misturar, vivendo no mesmo patamar, coexistem desde em miscigenação desde os tempos da colonização portuguesa, formando esta diversidade cultural, ou seja o Multiculturalismo.


Há estudiosos que dividem o multiculturalismo em Conservador, Liberal ou Humanista, Multiculturalismo de Esquerda e o Crítico ou Intercultural.

Cada corrente defende a sua própria teoria, em relação ao Certo ou Errado, Verdade ou Mentira. Nas diferentes religiões e costumes ninguém pode afirmar que a sua teoria, a forma de pensar, é que é a correta.

Todos precisam ter uma nova visão de mundo, e abertos para as teorias que não seja somente a sua forma de ver, pensar e agir.

Na coexistência de vários povos dentro de uma mesma sociedade tudo se relaciona ao multiculturalismo, existindo o preconceito, a falta de respeito de um para com o outro, pelo modo de vida diferente, contrariando a Teoria da Alteridade de Platão:

.."nós existimos porque o OUTRO existe, sem o OUTRO nada somos.

Pensamento de Platão há mais de dois mil anos atrás. A Criminalidade, a má Educação, a Pobreza e a Desigualdade são ações individuais que surgem de condicionantes sociais, porque a Sociedade se mantém em um processo permanente de transformação.

O tempo influi no processo de transformação individual da pessoa na sociedade, e poetando o jornalista procura mostrar estas nuances sociais dentro do Espaço e do Tempo.

Somos Passageiros do Tempo...

  • O TEMPO PASSA IGUAL FUMAÇA.....ESVOAÇA
    E NO ESPAÇO FICAMOS NÓS...
    COM AS LEMBRANÇAS DO QUE NÃO VOLTA JAMAIS!!!
  • O QUE FAZER? FICAR SEM FAZER NADA.
    E ESPERAR QUE O TEMPO QUE SE FOI VOLTE..
    SERÁ QUE ESTE TEMPO VAI VOLTAR?
  • NÃO...ESTE TEMPO NÃO VOLTA JAMAIS
    MAS AS PESSOAS QUE O TEMPO LEVOU PODEM VOLTAR..

  • E JUNTO A NÓS PODEMOS JUNTINHOS
    CRIAR UM NOVO TEMPO, TALVEZ ATÉ MELHOR DO QUE ANTES
  • MAS FAZER DESTA ESPERANÇA UMA NOVA REALIDADE
    NO TEMPO, SÓ A VIDA e o TEMPO PODEM DIZER....
    PORQUE SOMOS PASSAGEIROS DO TEMPO,
    E SÓ O TEMPO PODE DAR TEMPO AO TEMPO PARA CRIAR
    ESTE NOVO TEMPO PARA NÓS......
  • ESTOU AQUI NA ESTAÇÃO DO TEMPO ESPERANDO
    O TEMPO PASSAR, PRA DAR UMA PEQUENA PARADINHA
    E PARAR, NESTA ESTAÇÃO PARA UMA NOVA VIDA DESCER PRA NÓS COMEÇARMOS UM NOVO TEMPO,
    CORRIGINDO OS ERROS DO QUE PASSOU....
  • NÃO DEIXE O TEMPO PASSAR, PEGUE UMA CARONA NELE E PARE NESTA ESTAÇÃO...FIQUE ESPERANDO....
    PORQUE A VIDA É AMOR..
    E O AMOR PELA VIDA NEM O TEMPO QUE PASSA E ESVOAÇA PODE APAGAR....A VIDA É O NOSSO "EU".. O NOSSO TUDO
    A VIDA É O TUDO DO TODO. E ISSO, DE DENTRO DO nosso coração nem o tempo pode apagar....,


  • .Somos passageiros do tempo, e o tempo é curto, por isso temos de viver o tempo como se o tempo não existisse, sem dar tempo ao tempo pra ele roubar o pouco de tempo que temos do tempo da gente...


O objetivo desta matéria é levantar uma discussão sobre o assunto, na tentativa de mostrar que o indivíduo e a sociedade se interdependem, mesmo nos dias atuais, mas ambos estão se transformando, embora o indivíduo seja o reflexo da sociedade. quer queiram ou não os defensores de outros segmentos, para alegria dos críticos e mercantilistas de plantão.

E dentro desta discussão, destacam-se Auguste Comte, com sua Teoria Positivista, e Durkheim, que afirma que a sociedade é que constrói a consciência coletiva. Já Marx defende a Dialética afirmando que os Seres Humanos são contraditórios, e esta regra é que governa a sociedade. Em parte ele até pode ter razão porque o Ser Humano sempre está em conflito, fazendo parte do indivíduo como um todo, inserido no seu DNA, nas suas células, no seu desenvolvimento e na sua evolução. As pessoas são diferentes, pensam diferentes, mas todas sujeitas à Razão e Emoção.



Apesar das diferenças na base conceitual entre os indivíduos e a sociedade, o comportamento individual é um elemento principal que aproxima as pessoas.

Produzir textos comunicativos que dispõem uma sequência de eventos que ocorrem num tempo e espaço determinado com participação de personagens, é algo que recai tanto sobre a prática individual quanto sobre o comportamento da sociedade.


Bulhões afirma que é importante não perder de vista que a narratividade está intimamente vinculada à necessidade humana de conhecimento e revelação do mundo ou da realidade.

A diferença é que na vida cotidiana a busca por conhecimento se dá, principalmente por via imaginativa e ale­górica; já na sociedade esta diferença acontece por meio de uma suposta "verdade" objetiva e testemunhal.

Para Umberto Eco, "o texto dialógico é uma máquina preguiçosa, pedindo ao ouvinte que faça uma parte do seu trabalho".(ECO, 1994, p.9). E diz ainda: que (...) qualquer narrativa de ficção é necessária e fatalmente rápida porque, ao construir um mundo que inclui uma multiplicidade de acontecimentos e de personagens, não pode dizer tudo sobre esse mundo". (ECO, op.cit.).

É importante frisar que a dimensão individualista não se limita propriamente ao comportamento social, mas também pode estar contida nos discursos da comunicação de massa.

Influenciado pelas teses do romance realista do século XIX, irá privilegiar na comunicação e nos perfis de personagens da cena urbana e midiática a descrição, ambientação e a narrativa romanceada, ou seja, irá dotar a narrativa dialógica com ares de ficção sem, no entanto, eximir-se da busca da verdade.

A descrição do espaço e do ambiente vai garantir credibilidade tanto ao relato individual como ao social.

A Realidade

Viver é o lugar de expressão de uma realidade. Descobrir a vida em si é possibilitar um diálogo entre a sociedade de ontem e de hoje.

O conhecimento do OUTRO suscita uma reflexão sobre o tempo presente e suas nuances no campo social e político, uma vez que provoca uma indagação sobre o quão interessante é para toda e qualquer forma de vida ou de governo (seja uma ditadura ou uma democracia) ter um povo instruído e sabedor da realidade que o cerca.



Os anos de chumbo passaram e o que restam são questionamentos acerca da suposta liberdade concedida com a democracia, do caos político do regime militar para o caos econômico e social.

A censura antes era o impedimento para o pensamento social individual chegar até o público; hoje, o que impede que isso se concretize é a crise econômica, uma barreira com alicerces no sistema político. Porque a sociedade brasileira atual, embora não viva sob o regime da ditadura militar, sofre efeitos de outras modalidades de discriminação, veladas ou não.


O Ser Humano se aprimora um no outro e ambos, ou se distancia, e do ponto de vista social comunitário acabam sendo o reflexo criativo da vida social, independente da visão de mundo de cada um..

  • REFERÊNCIAS
  • 1 – C. Frederico – 2016 , O Multiculturalismo e a dialética do universal e do particular
  • 2 – MS. Seide – 2022, Os nomes próprios em contextos multiculturais
  • 3 – N.Dal Moro – 2007, O Jogo das Diferenças: o Multicculturalismo
  • 4 – Hakiyc Tiago, A pescaria do Curumin, a cultura dos índios da Amazônia
  • 5 – MacLaren P. – 2012, Multiculturalismo Crítico

Fonte: Da Redação - Jornalista Alair de Almeida

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