Conforme a Polícia Civil, inicialmente, as investigações apontavam para um caso de feminicídio, mas as diligências revelaram que o crime foi motivado por um conflito relacionado ao tráfico de drogas.

O crime aconteceu na madrugada do dia 10 de fevereiro, quando a vítima foi atacada por um homem, de 21 anos.

Ela foi morta com vários golpes de facão, que atingiram principalmente a região da cabeça e do corpo. A violência aplicada, segundo a polícia, chegou a desfigurar o rosto dela.

Imagens de câmeras de segurança registraram a vítima sendo arrastada por um homem em uma rua no bairro Maristela.

A Polícia Militar foi acionada após testemunhas ouvirem gritos.

Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o corpo da jovem coberto por pedaços de papelão, com marcas de violência, em um terreno baldio.

Durante as buscas, os militares seguiram um rastro de sangue, que levou até uma residência no mesmo bairro, onde um suspeito foi identificado, mas não foi encontrado.

A perícia compareceu no local e coletou vestígios que ajudaram na investigação.

Já nas primeiras horas da manhã, a moto do suspeito foi encontrada com outra pessoa, que foi conduzida à delegacia para prestar esclarecimentos.

Mais tarde, o autor foi preso em flagrante em Itajubá; ele foi encaminhado à Delegacia de Santa Rita do Sapucaí, onde teve a prisão ratificada e autoridade policial representou pela prisão preventiva.

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Segundo a Polícia Civil, a vítima teria ido até a casa do autor para comprar drogas e tentou enganá-lo com um falso comprovante de transferência. O homem ficou exaltado ao perceber a fraude e os dois discutiram.

Durante as investigações, a polícia descobriu que uma adolescente de 14 anos, namorada do autor, também estava na residência no momento do crime. Ela também teria participado das agressões contra a vítima. Após o crime, o casal fugiu de moto.

Ainda segundo a Polícia Civil, a investigação apontou o envolvimento de uma terceira pessoa, uma mulher de 25 anos, que auxiliou na fuga do suspeito.

Ela teria ordenado que a adolescente voltasse na casa do investigado para remover o facão usado no crime e as drogas que estavam guardadas no local. A ação, conforme a polícia, seria uma tentativa de ocultar provas e dificultar a investigação.

As apurações também evidenciaram que a mulher se aproveitou da adolescente para destruir provas, sob o argumento de que, caso fosse surpreendida pela polícia, nada aconteceria.

Com a conclusão do inquérito, o delegado responsável indiciou o suspeito pelos crimes de homicídio qualificado (motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima). Ele já havia sido preso em flagrante na data do crime.

A mulher que auxiliou na fuga foi indiciada por favorecimento pessoal, fraude processual, tráfico de drogas e corrupção de menores.

Quanto à adolescente, um procedimento específico foi instaurado com pedido de internação.

À época do crime, a polícia informou tanto a vítima quanto o suspeito eram conhecidos no meio policial por envolvimento com tráfico de drogas e outros crimes.

O homem preso tem passagens por tráfico, ameaça e violação de domicílio.

Ele havia deixado a prisão há um ano, após a revogação de prisão preventiva.

Segundo a polícia, vítima e suspeito não tinham nenhum vínculo afetivo.