No governo de Lula, o acesso ao presidente tem se mostrado restrito, especialmente para integrantes do Congresso Nacional.
Observadores notam que poucos deputados e senadores, em sua maioria lĂderes governistas ou apoiadores, tĂȘm acesso direto ao presidente.
Alguns ministros, como Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), destacam-se por serem frequentemente recebidos por Lula, refletindo a importância de suas pastas na Esplanada.
A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, apesar de ser do PT, nunca teve uma reunião privada com Lula.
O general Amaro, do Gabinete de Segurança Institucional, contabiliza mais de 300 dias sem audiĂȘncia privada com o presidente, segundo a agenda oficial.
A possĂvel ida de Gleisi Hoffmann (PT-PR) para as Relações Institucionais pode centralizar ainda mais o acesso ao presidente em uma cĂșpula petista
. Gleisi assume o cargo na próxima segunda-feira, 10.
Apesar de algumas crĂticas, Fernando Haddad continua influente, com cerca de 100 encontros privados com Lula durante o mandato.
Sidônio Palmeira, responsĂĄvel pela Secretaria de Comunicação, lidera o nĂșmero de reuniões com Lula em 2025, com 23 encontros
. Este dado sublinha a preocupação do governo em conter a queda de popularidade do presidente, cuja desaprovação ultrapassou os 50% pela primeira vez no mandato.
Sidônio e Lula mantĂȘm encontros quase diĂĄrios para atualização de notĂcias.
"O Brasil (só) precisa sobreviver a Lula." artigo de Adalberto Piotto publicado na Revista Oeste.
Fonte: Da Redação e Reuters