Gaeco prende suspeitos por fraudes em contratos com a Prefeitura de Elói Mendes

Por Da Redacao em 04/10/2020 às 10:02:56

Gaeco prende suspeitos por fraudes em contratos com a Prefeitura de Elói MendesO Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu, nesta sexta-feira (2), suspeitos por fraudes em contratos em contratos de fornecimento de peças de veículos automotores para a Prefeitura de Elói Mendes (MG). As prisões ocorreram na terceira fase da operação denominada "Trem Fantasma 2".

Ao total foram seis prisões entre empresários e funcionários de empresas de autopeças. Os mandados de prisão forma cumpridos pela manhã em Varginha (MG).

"As prisões preventivas foram decretadas para garantir a ordem pública, dado o número de crimes e a continuidade na prática criminosa por parte desses denunciados. E em segundo lugar, porque durante as investigações foram coligidos elementos no sentido de que estavam tentando cooptar pessoas envolvidas na investigação para que eles não fossem responsabilizados", explicou Igor Serrano Silva, promotor e coordenador do Gaeco.

Além das prisões, foram cumpridos, ainda, dois mandados de busca e apreensão e nove de arresto e sequestro de bens. Com isso, cheques com valores de até R$ 25 mil, joias e dinheiro foram apreendidos. Contas correntes, imóveis e 21 veículos foram bloqueados.

"As fraudes consistiam basicamente em compra de mercadorias diversas com acréscimo de 25% sobre o valor para lucro dos empresários, sendo que este valor global das mercadorias mais 25% eram cobrados da Prefeitura Municipal como se peças de veículos fossem", salientou o promotor de Elói Mendes, Daniel Ribeiro Costa.

Cheques, joias e dinheiro foram apreendidos durante a operação 'Trem Fantasma' em Elói Mendes (MG) — Foto: Divulgação/Polícia Militar

Cheques, joias e dinheiro foram apreendidos durante a operação 'Trem Fantasma' em Elói Mendes (MG) — Foto: Divulgação/Polícia Militar

Operação "Trem Fantasma"

Os contratos entre a Prefeitura de Elói Mendes e as empresas suspeitas, segundo o Ministério Público, chegaram ao valor de R$ 4,8 milhões entre 2016 e 2017. Para ficar com o dinheiro, o MP explica que empresários e servidores públicos faziam diversos esquemas de fraude.

Depois disso, o Ministério Público passou a investigar o esquema depois que notou o gasto excessivo com peças, além de compra de itens para veículos que estavam parados, sem uso.

"Nós conseguimos comprovar que havia um gasto excessivo para veículos da frota e também havia destinação de peças para veículos que estavam em desuso, o que então gerou a materialidade desses crimes de peculato que estávamos investigando", disse o promotor.

Fonte: G1 Sul de Minas e Polícia Civil /Federal

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