Segundo unidade, redução no número de novos cadastros de doadores foi de 42%. Pandemia também faz cair número de doadores de medula óssea
A pandemia fez cair o número de doadores de sangue e também afetou o número de pessoas que se cadastram para a doação de medula. Em Passos (MG), por exemplo, o Hemonúcleo registrou uma redução de 42% no número de novos cadastros de doadores.
Entre janeiro e agosto deste ano, 347 pessoas se voluntariaram na cidade, enquanto no mesmo período do ano passado, o número chegou a 599.
O transplante de medula óssea beneficia pacientes com produção anormal de células sanguíneas, geralmente causada por algum tipo de câncer no sangue como leucemias e linfomas, além de portadores de aplasia medular, entre outras doenças.
O transplante é a esperança de cura para muitos portadores de leucemia ou outras doenças do sangue. O paciente que recebe, geralmente, passa por uma quimioterapia que destrói sua própria medula e recebe a transplantada, que em duas semanas já começa a produzir novas células.
Doação de medula óssea pode salvar a vida do paciente
Reprodução/TV TEM
"A importância da gente estar tendo um maior número de pessoas cadastradas é devido à dificuldade de termos pessoas compatíveis. Dentro da família, é de 25 a 30%, fora do âmbito familiar, é de um para 100 mil, ou seja, é muito raro você conseguir uma pessoa compatível. Quanto maior o número de pessoas cadastradas que a gente tiver, maior a chance de quem está necessitando conseguir o doador", disse o enfermeiro de coleta, José Eduardo dos Santos Pereira.
O Hemonúcleo de Passos funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h. Os telefones são (35)32114800/3522-4202/7129. Em Passos, o cadastramento para ser um doador de medula óssea demora 30 minutos em média.
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