'Foco agora
não é procurar
culpados e, sim,
respostas',
diz delegado
sobre queda
de paredão em Capitólio
PolÃcia Civil informou ainda que 17 pessoas já prestaram depoimento no inquérito sobre acidente que provocou dez mortes. Delegado Marcos Pimenta durante coletiva de imprensa
A PolÃcia Civil informou, na manhã desta sexta-feira (14), em Belo Horizonte, que 17 pessoas já prestaram depoimento no inquérito que investiga a queda do paredão em Capitólio, acidente que provocou dez mortes no último sábado (8).
De acordo com o delegado que preside as investigações, Marcos Pimenta, os trabalhos de apuração vão se pautar na ciência e, por isso, polÃcia tem buscado apoio de especialistas.
"O foco agora não é procurar culpados e, sim, respostas para que se evite, se for possÃvel, que outras placas caiam", disse. Ele afirmou que será investigado se houve alguma ação que provocou a aceleração da ruptura da rocha e, caso isso tenha ocorrido, ao fim do inquérito haverá indiciamento. Mas, para Pimenta, é cedo para apontar eventuais responsabilidades.
Deslizamento de pedra atinge embarcações nos cânions em Capitólio
De acordo com o delegado, a expectativa é que o laudo pericial seja concluÃdo dentro de 30 a 40 dias, mas não há previsão para conclusão do inquérito. Segundo ele, não foi realizada análise sismológica do local, mas, se os peritos que estão em Capitólio indicarem necessidade, o estudo será feito.Para a realização de análises das causas do acidente, segundo o delegado, a polÃcia entrou em contato com a Sociedade Brasileira de Geologia e também com professores da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), além de outros especialistas.Entre as pessoas ouvidas pela polÃcia, estão vitimas, donos de lancha e prefeitos da região. Nesta sexta, três pessoas de uma famÃlia que estavam em uma das embarcações atingidas prestaram depoimento na capital. Também foram realizadas oitivas em Alpinópolis, Pihum-à e Rio de Janeiro.De acordo com o delegado, há previsão de que duas das lanchas que afundaram sejam retiradas do Lago de Furnas.
G1 Sul de Minas e PolÃcia Civil