Estado descarta caso suspeito de varíola dos macacos investigado em Três Corações, MG

A SES-MG relatou ao Ministério da Saúde a confirmação de 22 casos de varíola dos macacos em Minas Gerais e que também foi confirmada a transmissão comunitária. Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informou nesta quinta-feira (14) que o caso suspeito de varíola dos macacos que era investigado em Três Corações (MG) foi descartado.

A SES-MG relatou ao Ministério da Saúde a confirmação de 22 casos de varíola dos macacos em Minas Gerais e que também foi confirmada a transmissão comunitária. Três dos pacientes não têm histórico de viagem a locais com casos confirmados.

Dos 22 casos confirmados, dois retornaram de viagem ao exterior, 15 retornaram de viagens recentes a São Paulo, dois retornaram de viagem ao Rio de Janeiro e três casos não se deslocaram onde estão ocorrendo a transmissão do vírus.

Além de Três Corações, outro caso que era investigado em Varginha também foi descartado.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

Veja lista de sintomas e como se proteger

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.

De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.

Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;

Da mãe para o feto através da placenta;

Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;

Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

G1 Sul de Minas e Prefeitura Municipal