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SMG: A volta do TREM

Cidades do Sul de Minas que podem receber investimentos para reativação de linhas ferroviárias

A Volta do TREM DE MINAS


Três linhas de

turismo e uma

de transporte

de carga fazem

parte de plano

do Governo de

Minas para atração

de investimentos no setor.


O Sul de Minas poderá receber investimentos para a reativação de linhas ferroviárias de turismo e de transporte de cargas. Os investimentos estão previstos em um decreto assinado pelo governador Romeu Zema (Novo) para atrair R$ 26,7 em recursos a serem aplicados no setor ferroviário do estado.

Os investimentos vão beneficiar os seguintes municípios:



Jacutinga (turismo)

São Sebastião do Rio Verde - Passa Quatro (turismo)

Lavras - Três Corações - Varginha (turismo)

Varginha - Três Corações - Passa Quatro (cargas)

Hoje a região possui duas linhas em funcionamento: o Trem da Mantiqueira, que circula em Passa Quatro (MG) e o Trem das Águas, que liga São Lourenço a Soledade de Minas (MG). Um outro trecho, entre Poços de Caldas (MG) e Águas da Prata (SP), chegou a ter um convênio assinado para reativação da linha, mas o projeto não saiu do papel. Essa linha também não está na lista divulgada pelo governo das que podem receber investimentos.



O decreto assinado pelo governador regulamenta a Lei 23.748/2020 para a exploração da infraestrutura e de serviços das linhas ferroviárias de menor extensão, conectadas às vias férreas de maior alcance, também conhecidas como shortlines.

O objetivo é que a iniciativa privada atue nessas linhas, por meio de outorga (direito de uso) emitida pelo Estado. Isso será possível após legislação estadual ampliar a competência do Estado com relação ao modal ferroviário. Os contratos assinados entre empresas e governo para o transporte de cargas ou passageiros podem ter validade de 25 a 99 anos.

A decisão do Governo do Estado de regulamentar as shortlines foi tomada após estudos para a elaboração do Plano Estratégico Ferroviário de Minas Gerais (PEF-MG), que será lançado nas próximas semanas, identificarem que 1.500 quilômetros de malha ferroviária no Estado estão abandonados ou desativados.

Investimentos




Os investimentos em Minas podem totalizar R$ 26,7 bilhões em obras de construção de ferrovias, material rodante e instalações fixas nos 19 projetos pré-definidos, divididos em transporte de cargas e de passageiros.

A estimativa é de geração de 373 mil empregos, divididos em 106 mil vagas diretamente relacionadas às obras de construção e às máquinas e 267 mil empregos que devem ser criados em outros setores da economia para atender a nova demanda promovida pela expansão das ferrovias.

Também são previstos R$ 2,8 bilhões em arrecadação de impostos indiretos e o crescimento de 3,05% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado.


A extensão da malha ferroviária mineira, considerada a maior do país, é de 5 mil quilômetros e responde por 16,3% de toda a via nacional. Passa por 180 municípios mineiros e se encontra em uma posição estratégica para o escoamento de grãos, minério de ferro, produtos siderúrgicos, celulose, fertilizantes e combustíveis interligado aos maiores complexos portuários do Sudeste.



G1 Sul de Minas Secretaria Estadual de Turismo MG

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