Operação do MinistĂ©rio PĂșblico combate fraudes em licitações na Prefeitura de São Lourenço, MG

Por Jornalista Alair de Almeida, Diretor e Editor do Jornal Região Sul em 31/03/2022 às 16:45:12
Operação do

Ministério PĂșblico

combate fraudes

em licitações

na Prefeitura de São Lourenço



  1. Um servidor pĂșblico foi afastado cautelarmente, celulares foram apreendidos e envolvidos foram ouvidos. Um dos investigados também teve contratos suspensos. O Ministério PĂșblico deflagrou nesta quinta-feira (31) em São Lourenço a "Operação Domingo no Parque", com o objetivo de apurar e combater crimes licitatórios na cidade. Um servidor pĂșblico foi afastado cautelarmente, celulares foram apreendidos e envolvidos foram ouvidos. Um dos investigados também teve contratos suspensos.
  2. Segundo o MP, a investigação apontou que empresas vencedoras de licitações na ĂĄrea de saĂșde cuidavam de fraudar a execução de contratos entregando produtos não licitados, como se licitados fossem.


São Lourenço

As empresas vencedoras, mantendo contato direto com servidores da SaĂșde, obtinham informações sobre as necessidades logĂ­sticas da administração municipal. A conduta irregular consistia na emissão de documentos pĂșblicos falsificados para justificar a entrega de produtos não licitados.


Operação do Ministério PĂșblico combate

fraudes em licitações na Prefeitura

de São Lourenço

Conforme o MP, as empresas entregavam produtos demandados pela municipalidade com aplicação de preços maiores do que aqueles praticados no comércio, sendo que nas autorizações de fornecimento, notas de empenho e notas fiscais, havia a menção da entrega de mercadorias licitadas.

Como havia ata de preços registradas através de pregão eletrônico, a manobra não era percebida, eis que as notas de empenho e notas fiscais faziam referĂȘncia a produtos licitados e com preços registrados.

O MP afirma que hĂĄ a demonstração verossĂ­mil de participação de servidores pĂșblicos nas fraudes, jĂĄ que as empresas, através de seus administradores, mantinham contatos pessoais com servidores sobre licitações que ainda iriam ocorrer na municipalidade.

A fraude também aconteceria jĂĄ no inĂ­cio do procedimento licitatório, quando uma das empresas cuidava de enviar ao setor de licitações trĂȘs orçamentos distintos, com a recomendação de que o ato deveria se efetivar com emails e datas distintas para afastar possĂ­veis suspeitas.

Com isso, de acordo com a investigação do MP, o preço médio a ser adotado era passĂ­vel de ser manipulado, possibilitando a ocorrĂȘncia de fraudes. A investigação também demonstrou a possĂ­vel ocorrĂȘncia de pagamento de produtos licitados e não entregues, principalmente no que se refere a sacos de cimentos adquiridos pelo municĂ­pio.

Os envolvidos podem responder por crimes de associação criminosa, fraude em licitação, falsificação de documento pĂșblico, advocacia administrativa e sonegação de impostos.


Fonte: Da Redação G1 Sul de Minas e MP

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