De acordo com a polĂcia, o homem de 68 anos foi indiciado por suspeita de estupro e importunação sexual contra a massagista. Um homem de 68 anos foi indiciado pela PolĂcia Civil por suspeita de estupro e importunação sexual contra uma massagista em Passos (MG). De acordo com a polĂcia, os crimes aconteciam durante as sessões de massagem realizadas na clĂnica em que a vĂtima trabalha. O inquérito policial foi relatado e remetido à Justiça nesta quarta-feira (1Âș).
Segundo a PolĂcia Civil, os atos contra a massagista de 26 anos ocorreu nos meses de março e abril deste ano. Conforme as investigações coordenadas pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em Passos, o suspeito agendou diversas sessões de massagem na clĂnica onde a vĂtima trabalhava.
Nas duas primeiras sessões, a polĂcia explica que ele teria assediado a profissional verbalmente, além de a ter agarrado e tentado beijĂĄ-la. Na Ășltima sessão de massagem, a polĂcia relatou que o indiciado teria utilizado de força fĂsica para abusar da vĂtima. De acordo com a polĂcia, quando a mulher conseguiu se desvencilhar dele, ele permaneceu em atos obscenos sobre a maca da clĂnica, sendo filmado pela vĂtima nesse momento.
A PolĂcia Civil destacou que, conforme a dona do estabelecimento, outras massagistas do estabelecimento jĂĄ haviam reclamado sobre a conduta do homem, confirmando que era comum o assédio.
Ainda de acordo com o que a mulher relatou à polĂcia, a funcionĂĄria que denunciou o abuso jĂĄ havia relatado o comportamento do suspeito durante as sessões de massagens, afirmando que somente continuou os atendimentos porque o indiciado teria garantido que não cometeria mais nenhum tipo de assédio contra ela.
Idoso suspeito de estuprar mulher em sessões de massagem é indiciado pela PolĂcia Civil em Passos, MG
Divulgação/PolĂcia Civil
Segundo a delegada Mariana Fioravante Romualdo, a vĂtima foi encaminhada para atendimento psicológico no Centro de ReferĂȘncia e Atendimento à Mulher em situação de ViolĂȘncia (Cramp).
A delegada também ressaltou que os crimes contra a dignidade sexual merecem maior celeridade nas investigações, uma vez que as vĂtimas, em regra, sentem-se envergonhadas e desacreditadas no momento de relatar o crime.