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Sul de Minas

Prefeito diz que coleta de lixo deve estar normalizada em até três dias em Varginha, MG


Greve dos coletores chegou ao 5º dia na cidade. Vérdi Lúcio Melo (Avante) destacou prazo em coletiva realizada nesta terça-feira (13). A greve dos coletores de lixo chegou ao 5º dia em Varginha (MG). A paralisação ainda não tem prazo para terminar, pois depende de acordo entre a prefeitura e o sindicato responsável pelos trabalhadores. Medidas emergenciais foram colocadas em prática na cidade, e o prefeito Vérdi Lúcio Melo (Avante) garantiu que a situação de coleta de lixo nas ruas dever ser normalizada em até três dias.

Dos 42 servidores responsáveis pela limpeza, 11 não aderiram à greve. Além deles, a prefeitura contratou 20 trabalhadores de maneira emergencial e nove caminhões terceirizados também foram contratados.

A coleta voltou a ser realizada, por meio destas medidas, nesta terça-feira. Por conta disso, o prefeito destaca que a situação deve estar normalizada ainda esta semana.

“Esses caminhões chegaram e estão chegando por etapa. Até amanhã devem chegar todos. Nós teremos dois caminhões maiores para 19 toneladas, enquanto que o comum, o normal nosso, é de 7 toneladas. Isso vai contribuir muito para que a gente faça essa coleta render mais um pouco. Se Deus quiser, com dois ou três dias, a gente vai estar regularizado”, disse Vérdi, em coletiva realizada nesta terça.

Com medida emergencial, coleta de lixo volta a ser realizada em Varginha (MG) em meio à greve

Reprodução/EPTV

A greve dos servidores continua, mas o sindicato foi notificado, pois, para a prefeitura, a cota mínima de 30% não está sendo cumprida. O sindicato disse estar aberto para negociações.

A principal reinvindicação dos servidores é o aumento salarial. De acordo com o prefeito, o salario base do coletor é R$ 1.298, mais 40% de insalubridade, R$ 470 ticket e horas extras. Está na pauta o aumento do salário, mas, segundo Vérdi, esse ano não haverá aumento por causa da legislação eleitoral.

“Quanto mais eu aumento a folha de pagamento aqui, eu aumento também a questão do Imprev, aqueles que vão aposentar daqui a 10 anos, daqui 15 anos, daqui cinco anos. Então, o gestor público tem que ter muita responsabilidade naquilo que está fazendo. Como político, para mim, seria muito fácil dar uma canetada aqui e passar os meus coletores para R$ 3 mil. Seria ótimo politicamente, mas eu tenho que ter responsabilidade porque eu estou de saída daqui a dois anos. Não vou deixar um rombo que amanhã será complicado para a aposentadoria dos servidores. Então, há uma série de fatores que vou estudar no ano que vem, mas pretendo sim criar um piso para os nossos coletores. Esse ano, o que o sindicato quer, eu não posso fazer por questão de ordem legal”, falou o prefeito.

Outra reivindicação dos servidores é a falta de EPI para trabalhar. A prefeitura anunciou a entrega desse kit para cada um dos coletores, com itens como camisa, calça, colete, touca, tênis, protetor solar e capa de chuva, além de outros. A prefeitura também prometeu organizar um estoque regulador para não faltar material.

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