Prefeito diz que coleta de lixo deve estar normalizada em até três dias em Varginha, MG

Por Marco Antônio Gomes de Carvalho em 13/09/2022 às 19:56:33
Greve dos coletores chegou ao 5º dia na cidade. Vérdi Lúcio Melo (Avante) destacou prazo em coletiva realizada nesta terça-feira (13). A greve dos coletores de lixo chegou ao 5º dia em Varginha (MG). A paralisação ainda não tem prazo para terminar, pois depende de acordo entre a prefeitura e o sindicato responsável pelos trabalhadores. Medidas emergenciais foram colocadas em prática na cidade, e o prefeito Vérdi Lúcio Melo (Avante) garantiu que a situação de coleta de lixo nas ruas dever ser normalizada em até três dias.

Dos 42 servidores responsáveis pela limpeza, 11 não aderiram à greve. Além deles, a prefeitura contratou 20 trabalhadores de maneira emergencial e nove caminhões terceirizados também foram contratados.

A coleta voltou a ser realizada, por meio destas medidas, nesta terça-feira. Por conta disso, o prefeito destaca que a situação deve estar normalizada ainda esta semana.

“Esses caminhões chegaram e estão chegando por etapa. Até amanhã devem chegar todos. Nós teremos dois caminhões maiores para 19 toneladas, enquanto que o comum, o normal nosso, é de 7 toneladas. Isso vai contribuir muito para que a gente faça essa coleta render mais um pouco. Se Deus quiser, com dois ou três dias, a gente vai estar regularizado”, disse Vérdi, em coletiva realizada nesta terça.

Com medida emergencial, coleta de lixo volta a ser realizada em Varginha (MG) em meio à greve

Reprodução/EPTV

A greve dos servidores continua, mas o sindicato foi notificado, pois, para a prefeitura, a cota mínima de 30% não está sendo cumprida. O sindicato disse estar aberto para negociações.

A principal reinvindicação dos servidores é o aumento salarial. De acordo com o prefeito, o salario base do coletor é R$ 1.298, mais 40% de insalubridade, R$ 470 ticket e horas extras. Está na pauta o aumento do salário, mas, segundo Vérdi, esse ano não haverá aumento por causa da legislação eleitoral.

“Quanto mais eu aumento a folha de pagamento aqui, eu aumento também a questão do Imprev, aqueles que vão aposentar daqui a 10 anos, daqui 15 anos, daqui cinco anos. Então, o gestor público tem que ter muita responsabilidade naquilo que está fazendo. Como político, para mim, seria muito fácil dar uma canetada aqui e passar os meus coletores para R$ 3 mil. Seria ótimo politicamente, mas eu tenho que ter responsabilidade porque eu estou de saída daqui a dois anos. Não vou deixar um rombo que amanhã será complicado para a aposentadoria dos servidores. Então, há uma série de fatores que vou estudar no ano que vem, mas pretendo sim criar um piso para os nossos coletores. Esse ano, o que o sindicato quer, eu não posso fazer por questão de ordem legal”, falou o prefeito.

Outra reivindicação dos servidores é a falta de EPI para trabalhar. A prefeitura anunciou a entrega desse kit para cada um dos coletores, com itens como camisa, calça, colete, touca, tênis, protetor solar e capa de chuva, além de outros. A prefeitura também prometeu organizar um estoque regulador para não faltar material.

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