A polícia informou que o homem de 22 anos teve ordem judicial cumprida após investigação de uma organização criminosa suspeita de adulterar e revender agrotóxicos por todo o Brasil. Além do mandado de prisão temporária, também foi cumprido um mandado de busca e apreensão.

Conforme a polícia, durante as buscas foram apreendidos notebooks, celular, documentos e R$175 mil em dinheiro que estavam escondidos dentro de um sofá.

A Polícia Civil ainda informou que o suspeito é guarda municipal e toda a ação foi acompanhada pela corporação. Ele seria representante dessa empresa investigada e revenderia os produtos de defensivos agrícolas.

Segundo apurado pela equipe policial, os investigados na operação são dos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Maranhão.

Após os trabalhos de Polícia Judiciária, o preso foi encaminhado ao sistema prisional em Varginha ainda pela manhã.

Ao g1, a defesa informou que não teve acesso ao inquérito ainda, mas afirmou que está em busca de mais detalhes sobre o caso.

Em nota, a direção e o comando da Guarda Civil Municipal de Varginha informaram que a ação se trata de ato isolado, não praticado em razão do cargo ocupado pelo agente, que inclusive, está afastado do cargo devido a licença médica há cerca de 90 dias.

A nota diz ainda que a Guarda Civil Municipal de Varginha não coaduna com qualquer desvio de conduta ou prática de atos ilícitos por parte de seus agentes, motivo pelo qual instaurará processo administrativo disciplinar para apuração da conduta funcional do agente.