Stefânia Monteiro teve o corpo carbonizado e enterrado; pais de principal suspeito, além de mulher e cúmplice foram presos. Stefânia Monteiro foi morta e teve corpo carbonizado e enterrado Reprodução/EPTVA Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (31) uma 5ª pessoa suspeita de participação na morte de Stefania Monteiro, que teve o corpo carbonizado e enterrado em Passa Quatro (MG). Segundo a polícia, a atual companheira do principal suspeito do crime foi presa por desrespeito ao corpo e ocultação de cadáver. Além disso, conforme a polícia, também foi oficializada a prisão de um cúmplice, de 29 anos, que já estava recolhido no sistema Prisional. Além deles, os pais, de 60 e 66 anos, do ex-companheiro de Stefânia já estavam presos, junto com o principal suspeito, de 30 anos.Segundo a Polícia Civil, o inquérito do caso já foi encerrado. Os suspeitos vão responder por crimes como feminicídio por motivo fútil, de forma cruel e por dificultar a defesa da vítima; ocultação de cadáver, vilipêndio (desrespeito ao cadáver) e fraude processual.Corpo de mulher morta, carbonizada e enterrada é encontrado em São Sebastião do Rio Verde, MGPolícia CivilInvestigações e prisõesNo fim de dezembro de 2020, a família de Stefânia registrou o desaparecimento dela, após ela não atender o telefone por vários dias e não aparecer durante as festividades de Natal para visitar o filho em Aparecida (SP). De acordo com a investigação, a vítima não dava notícias desde novembro. Stefania Monteiro mantinha um relacionamento com Renato Franca Silva há mais de um ano e se mudou para Passa Quatro para morar com ele. Segundo a polícia, Renato era casado com outra mulher e residia em Itanhandu (MG), com a esposa e filho.A partir daí, a polícia explica que vários procedimentos e oitivas foram realizados e, apesar de também manter uma relação estável com outra mulher, o principal suspeito mantinha um relacionamento com a vítima, constante e público. Com isso foram colhidos depoimentos dele e de testemunhas que os conheciam, além da outra mulher com quem o investigado se relacionava.A irmã dela foi até a residência do casal com a ajuda da polícia e do Corpo de Bombeiros e Renato já havia retirado as coisas dele da casa, mas, conforme a polícia, ele esqueceu os documentos pessoais. Uma campanha nas redes sociais para encontrar a mulher e informações sobre os fatos começaram a ser apuradas. Com denúncias e mandatos de busca, o delegado de Passa Quatro, Bruno de Souza Cunha, pediu a prisão preventiva de Renato e do pai dele, que teria ajudado a esconder o crime. Renato Franca Silva, de 30 anos, foi preso no início de março enquanto visitava um filho em Osasco (SP). O pai de Renato foi detido em Itanhandu.O corpo de Stefânia Monteiro foi encontrado na noite do mesmo dia em que Renato Franca Silva foi preso. Os investigadores da Polícia Civil localizaram o corpo por volta de 19h45 em uma estrada rural próxima a São Sebastião do Rio Verde (MG).A perícia realizada no corpo da vítima apontou que a mulher de 37 anos foi espancada antes de morrer. O resultado da necropsia foi divulgado no dia 6 de março pela Polícia Civil. Segundo resultado da perícia, vítima foi espancada antes de morrer, uma vez que o cadáver apresentava sinais de politraumatismo. No dia 23 de março, foi presa a mãe do suspeito de matar Stefania. Para a polícia, ela confessou que o corpo da mulher foi carbonizado no quintal dela. Ainda de acordo com o delegado, ela colaborou com a movimentação de um latão utilizado no crime.VÍDEOS: Veja tudo sobre o Sul de MinasVeja mais notícias da região no G1 Sul de Minas