Operação prende suspeitos por venda de produtos falsificados em Pouso Alegre e Heliodora

Por Jornalista Alair de Almeida, Editor e Diretor do Jornal Região Sul em 08/12/2021 às 10:21:28

Três pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (7) suspeitas de comercializarem produtos falsificados no Sul de Minas. Os mandados foram cumpridos em Pouso Alegre e Heliodora. Segundo o Ministério Público, o lucro estimado é de R$ 1,8 milhão desde 2018.

Heliodora e Arredores - Home | Facebook

A operação foi chamada de "Marketplace" e está sendo realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Santa Rita do Sapucaí e do Gaeco, da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Federal e da Receita Estadual. Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão.

Operação prende suspeitos de vender online produtos falsos no Sul de MG; lucro estimado é de R$ 1,8 milhão — Foto: Polícia Rodoviária Federal

Operação prende suspeitos de vender online produtos falsos no Sul de MG; lucro estimado é de R$ 1,8 milhão — Foto: Polícia Rodoviária Federal


"A partir de uma primeira informação, de que os investigados realizavam saques sistemáticos em caixas eletrônicos, foi possível descobrir quais eram as contas bancárias realizadas e quem eras as pessoas supostamente envolvidas. A partir dai, o Ministério Público visualizou a possibilidade da prática dessas fraudes contra consumidores.

Com a colaboração dos marketplaces foi possível identificar quem seriam esses anunciantes. Dessa maneira, nos últimos seis, sete meses foram realizadas diversas diligências de sorte a delimitar, apenas em estimativa, esse faturamento mensal e global", explicou Eduardo de Paula Machado, promotor de justiça e coordenador do Gaeco em Pouso Alegre.

Operação prende suspeitos de vender online produtos falsos no Sul de MG; lucro estimado é de R$ 1,8 milhão — Foto: Polícia Rodoviária Federal

Operação prende suspeitos de vender online produtos falsos no Sul de MG; lucro estimado é de R$ 1,8 milhão — Foto: Polícia Rodoviária Federal


"A sistemática dessas pessoas investigadas era de se utilizarem de tercerias pessoas que abriam empresas e se cadastravam como vendedoras online. Esses anunciantes, nos marketplaces, então, colocavam tais mercadorias à venda como se fossem originais. De maneira a lesar tanto o consumidor como as próprias marketplaces, já que, no fim das contas, eram elas que muitas vezes suportavam todo o prejuízo financeiro", falou o promotor.

Ainda de acordo com as investigações, os suspeitos vendiam fones de ouvido, relógios, joysticks, carregadores de telefones celulares, entre outras mercadorias, com preços ligeiramente inferiores aos dos produtos autênticos. Somente após a entrega é que os consumidores percebiam que eram produtos falsificados.

O MP informou que os suspeitos também violavam a propriedade intelectual dos detentores das patentes e praticavam fraude fiscal, com a abertura de dezenas de empresas e contas bancárias para pulverizar as atividades ilícitas do grupo.

Fonte: G1 Sul de Minas e Polícias Civil e Militar / PRF

Comunicar erro
Fepi

Comentários

novato