A informação ainda não foi confirmada pelas autoridades brasileiras. O g1 tenta contato com a PolÃcia Federal no Amazonas.
A PF disse para Alessandra que os corpos precisam ser periciados. A Embaixada Britânica já havia comunicado aos irmãos de Dom Phillips que eram os corpos do jornalista e do indigenista.
Bruno e Dom tinham sido vistos pela última vez no dia 5 ao chegarem a uma localidade chamada comunidade São Rafael. De lá, eles partiram rumo a Atalaia do Norte, viagem que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino (veja no infográfico abaixo).
Mapa mostra onde jornalista e indigenista desapareceram na Amazônia — Foto: Arte/g1
Além de indigenista, pessoa que reconhecidamente apoia a causa indÃgena, Bruno Pereira é servidor federal licenciado da Funai. Ele também dava suporte a União dos Povos IndÃgenas do Vale do Javari ,(Univaja) em projetos e ações pontuais.
Segundo a nota da Univaja, Bruno era "experiente e profundo conhecedor da região, pois foi Coordenador Regional da Funai de Atalaia do Norte por anos".
Phillips morava em Salvador e fazia reportagens sobre o Brasil há mais de 15 anos para veÃculos como Washington Post, New York Times e Financial Times, além do Guardian. Ele também estava trabalhando em um livro sobre meio ambiente com apoio da Fundação Alicia Patterson.
juntos na região
desde 2018, de
acordo com
o The Guardian.
Buscas
Equipes da Marinha, Exército e Força Nacional foram enviadas à Atalaia do Norte para auxiliarem nas buscas. O Governo do Amazonas também enviou uma força-tarefa da Secretaria e Segurança Pública do Estado composta por policis civis e militares, além de mergulhadores do Corpo de Bombeiros.
As buscas contaram, ainda, com o apoio de voluntários e comunitários e indÃgenas da região.
As forças de segurança usaram embarcações e aeronaves nas buscas.