Até o momento, já foram notificados no sistema do Ministério da Saúde 40 casos suspeitos de Monkeypox ou varíola dos macacos no estado; desses, 18 foram confirmados. Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa
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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou nesta segunda-feira (11) que investiga um caso suspeito de varíola dos macacos em Três Corações (MG). A secretaria não informou mais dados sobre o paciente.
Até o momento, já foram notificados no sistema do Ministério da Saúde 40 casos suspeitos de Monkeypox ou varíola dos macacos no estado. Desses, 18 foram confirmados, oito seguem em investigação e 14 foram descartados.
Dos 18 casos confirmados, conforme a SES-MG, dois retornaram de viagem ao exterior, 15 retornaram de viagens recentes a São Paulo e um não teve definido até o momento o provável local de contaminação, que está sob investigação.
Além do caso de Três Corações que está em investigação, a SES-MG também contabiliza um caso descartado da doença em Varginha.
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.
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A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
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