Santa Rita do SapucaĂ­ registra um caso de violĂȘncia contra a mulher a cada 30 horas, diz polĂ­cia

Por Jornalista Alair de Almeida, Diretor e Editor do Jornal Região Sul em 02/08/2022 às 16:49:26

Último caso aconteceu no fim de semana, quando mulher de 24 anos foi agredida na frente dos filhos. ViolĂȘncia Doméstica: uma mulher foi vĂ­tima a cada 30 horas em Santa Rita do SapucaĂ­

Santa Rita do SapucaĂ­ (MG) registra 147 casos de violĂȘncia doméstica somente de janeiro a junho deste ano. Conforme a polĂ­cia, uma mulher é vĂ­tima na cidade de violĂȘncia a cada 30 horas.

A Ășltima delas foi registrada no Ășltimo fim de semana. Uma mulher de 24 anos foi espancada pelo namorado na frente dos trĂȘs filhos, um de 8 anos, outro de 2 anos e a menor, de sete meses, que também é filha de agressor.

"Eu tinha saĂ­do do serviço, a gente tinha discutido. Eu falei que não queria mais nada com ele, ele pegou e falou pra mim arrumar as coisas dele, pra ele ir embora. Eu falei assim: vocĂȘ chegar lĂĄ, vocĂȘ arruma suas coisas. AĂ­ eu cheguei, logo ele jĂĄ chegou atrĂĄs de mim, ele tava mexendo nas coisas dele jĂĄ pra ir embora e ele falou: 'VocĂȘ vai sofrer'. Ele pegou e começou a gritar no meu ouvido.

"AĂ­ quando ver, ele foi e me deu um soco. AĂ­ na hora que ele me deu um soco, aĂ­ jĂĄ começou um atrĂĄs do outro, me derrubou no chão, deu bicuda no meu rosto, na minha cabeça, na minha barriga.. E eu gritando pra ele, pelo amor de Deus, não faz isso, vocĂȘ vai me matar", disse a mulher, que não quis se identificar.

Santa Rita do SapucaĂ­ registra um caso de violĂȘncia contra a mulher a cada 30 horas, diz polĂ­cia

Segundo a presidente do Conselho da Mulher de Santa Rita do SapucaĂ­, Luciana Teixeira, o nĂșmero de casos de violĂȘncia contra a mulher tem aumentado, assim como as denĂșncias feitas pelas vĂ­timas.

"Na minha opinião tem aumentado sim, bastante os casos. Porém também tem aumentado os casos que as mulheres tĂȘm denunciado, coisa que no passado não acontecia. Hoje as mulheres estão mais envolvidas em botar pra frente, não deixar parado, escondido, como antes. Hoje as mulheres estão denunciando, correndo atrĂĄs, perdendo o medo", disse a presidente do conselho.


Fonte: G1 Sul de Minas e PolĂ­cias Civil e Militar

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