HackTown acontece entre os dias 15 e 18 de setembro, em Santa Rita do Sapucaí. A era do mundo virtual agora é o metaverso. Apesar do conceito ser antigo, o assunto ganhou forças novamente após ser citado por Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, em uma conferência no ano passado. Entender sobre o assunto é estar próximo aos passos do futuro e da Web3 que viabilizará que as máquinas interajam com mais profundidade com os usuários. E a HackTown 2022 oferece muitas palestras sobre esse novo momento da internet.
É complexo pensar que a realidade em sua totalidade possa ser inserida no mundo virtual. Mas, como o próprio significado da palavra já diz, “meta” refere-se ao que é além e “verso”, ao universo. Essa junção permite pensar que metaverso é ultrapassar os limites e as barreiras físicas do mundo real até chegar ao virtual.
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Camadas de metaversos na Web3: HackTown oferece palestras sobre 'nova onda' da internet
Divulgação
“Hoje, a nossa consciência está 100% experimentável e 100% vivenciada dentro de um universo físico que é o nosso corpo. Então, para exercer a consciência nós temos esse corpo. O metaverso seria poder transferir essa consciência para outro ambiente por completo, onde essa mesma consciência pudesse ser praticada", disse Courtnay Guimaraes, professor e presidente do conselho de administração do Meta Economy Forum, no HackTown.
Camadas de metaversos
Para falar sobre metaverso é preciso deixar claro que não existe apenas um. Entre as áreas que podem ser discutidas, existem as máquinas e os humanos.
Se tratando de equipamentos, os jogos semi-imersivos (que usam a visão) e sistemas de mensagens são importantes aliados nessas análises. E Courtnay explica isso.
“Têm psicólogos que acham que a criação do ciberespaço como, por exemplo, os sistemas de mensagens, ficar navegando na internet ou jogando videogames normais, mesmo não sendo imersivos, já criam na nossa mente um novo espaço de consciência e esse novo espaço de consciência seria um "bloquinho" dentro do metaverso”, conta.
Camadas de metaversos na Web3: HackTown oferece palestras sobre 'nova onda' da internet
PEGN
Web3
O objetivo da Web3, que é considerada por muitos como a revolução da internet, é permitir que os humanos tenham uma expansão maior dentro das máquinas, especialmente, em relação aos dados e com mais liberdade. Para isso, recursos de inteligência artificial como o machine learning (possibilita que através de algoritmos uma máquina faça análises e tarefas por contra própria) e blockchains (um tipo de banco de dados voltado às gravações de negociações de biticoins e outros) são fundamentais.
O Carlos Henrique Vilela, responsável pela curadoria e conteúdo do HackTown, contou para a equipe do g1 como essa nova era impacta o mundo dos negócios:
“Está transformando tudo. A parte do mercado financeiro também com as criptomoedas. Então, é uma questão bem ampla que está totalmente ligada com o blockchain e Web3, que é essa nova internet que envolve várias coisas que possibilitam o que a gente chama de metaverso e essas camadas de metaversos, que são exatamente onde as marcas e pessoas estão presentes [...]”.
Web3 e metaverso no HackTown
O HackTown acontece entre os dias 15 e 18 de setembro, em Santa Rita do Sapucaí. Cerca de 80% da programação já foi divulgada pelos idealizadores. E, claro, Web3 e metaverso são destaques nesse grande festival de criatividade e inovação.
“O metaverso é parte de um ecossistema muito maior que vai ser abordado no HackTown, no caso, a questão da meta economia. A meta economia foi viabilizada pelo blockchain e está gerando uma descentralização, principalmente, nos mercados criativos”, fala Carlos Vilela, responsável pela curadoria e conteúdo do HackTown.
O evento traz ainda palestras sobre como essas camadas de metaversos estão atingindo o mundo do cinema, música, entretenimento, games, mercado financeiro e muito mais. Por lá, será possível encontrar painéis, trilha de palestras no Meta Economy Forum e as mudanças na indústria da música com essas atualizações.
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