Estado já multou prefeitura cinco vezes por lixão a céu aberto em Lambari; valor total é de R$ 52 mil

Por Jornalista Alair de Almeida, Diretor e Editor do Jornal Região Sul em 19/01/2023 às 15:47:28
Cidade não possui aterro sanitário e dejetos chegaram a ser deixados em vias próximas ao lixão. Prefeitura diz que local será desativado. Lixo a céu aberto em Lambari preocupa moradores; cidade não tem aterro sanitário

Alvo de reclamações de moradores, a Prefeitura de Lambari já foi multada cinco vezes, desde 2015, pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais devido ao lixão a céu aberto na cidade. O valor acumulado das autuações é de R$ 52 mil e, conforme o órgão, nenhuma delas foi paga pela administração municipal.

O lixão foi alvo de reclamações esta semana. Moradores do bairro Serrote, na zona rural, destacaram que dejetos foram deixados a céu aberto na região. O problema fez a prefeitura notificar a empresa responsável pela coleta no município.

Assim como o lixão de Lambari, segundo a secretaria estadual, outras 33 cidades do Sul de Minas têm locais inapropriados para a destinação de lixo. Uma lei nacional, no entanto, destaca que até 2024 os municípios com menos de 50 mil habitantes precisam regularizar a situação.

No caso de Lambari, a prefeitura disse nesta quinta-feira (19) que o local deve ser desativado a partir da próxima semana.

Em entrevista à EPTV, afiliada Rede Globo, o vice-prefeito de Lambari, Juan Carlos dos Reis (União Brasil), o lixão será fechado por cercas, para que nenhum tipo de dejeto seja deixado no local.

"Conseguimos definitivamente iniciar todo o processo para retirar do lixo deste local. A partir de agora, o lixo está sendo retirado pela empresa terceirizada e levado a um posto licenciado, da própria empresa, que vai fazer o trasbordo dos dejetos para nós até Pouso Alegre", disse.

"Será proibido deixar lixo aqui. Estamos elaborando um projeto de lei até para multar as pessoas que jogarem lixo no local. A partir da semana que vem, então, vamos iniciar o fechamento do lixão", completou.

Além da situação do lixo, um problema flagrado pela reportagem da EPTV foi a de barracas e casas improvisadas para catadores ficarem no local. Eles não residem na área, mas ficam no lixão, em condições insalubres, para verificar os materiais.

Segundo a prefeitura, 30 toneladas de lixo são levadas da cidade e da zona rural do município para o lixão.

Fonte: G1 Sul de Minas e Prefeitura Municipal

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