Polícia Civil prende três em operação de combate à exploração da prostituição em Poço Fundo, MG

Dois bares estão sendo investigados como ponto de prostituição. Nos locais foram apreendidos uma arma e drogas. A Polícia Civil deflagrou neste sábado (26), em Poço Fundo (MG), a "Operação Rede Ligth" para combater o crime de tirar vantagem econômica com a prostituição de pessoas. O objetivo é combater o crime de rufianismo. Três pessoas foram presas.

Segundo a polícia, durante a operação, o proprietário de um bar, no bairro Nova Gimirim, foi preso em flagrante com uma arma de fogo e 54 munições. A arma era uma pistola que estava sem documentação. Ele foi liberado após o pagamento de fiança no valor de R$ 4 mil.

Já em outro bar, que fica no bairro São Benedito, uma mulher foi presa em flagrante com cinco tubos pequenos de cocaína. Ela foi encaminhada para a delegacia e liberada após assinar um termo de compromisso legal. Um homem que estava no bar como frequentador também foi preso em flagrante com dois papelotes de cocaína. Ele passou pelo mesmo procedimento da mulher e foi liberado.

O delegado da Polícia Civil de Poço Fundo, Éder Neves, disse que as pessoas presas com drogas foram liberadas em função da quantidade apreendida com elas. Um inquérito será instaurado para apurar o crime de tráfico de drogas.

O delegado ainda informou que em paralelo prosseguem as investigações sobre a vantagem econômica com a prostituição de pessoas.

Ainda segundo a polícia, a moça presa com drogas é uma das garotas de programa. Ela é da cidade de Pouso Alegre. Pelo menos outras duas moças de cidades da região, que trabalham com a prostituição, também estavam no local.

As investigações identificaram até o momento a vantagem indireta (as mulheres atraem as pessoas para os bares). E agora, a investigação quer saber se há a vantagem direta com pessoas ganhando dinheiro com a prostituição dessas mulheres. Se isso for comprovado, há o crime de rufianismo, previsto no artigo 230 do código penal.