Polícia Civil investiga morte de menina de 4 anos em Itajubá; suspeita é de estupro de vulnerável

Conforme a polícia, a vítima foi levada pela família ao hospital e morreu após dar entrada na unidade de saúde em Itajubá; a causa da morte ainda não foi determinada.

Por Jornalista Alair de Almeida, Editor e Diretor do Jornal Região Sul em 15/07/2023 às 23:10:11
Itajuba sede da Gloriosa UNIFEI e da Helibras

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A Polícia Civil investiga a morte de uma menina de 4 anos em Itajubá (MG). Conforme a polícia, a criança foi levada ao hospital no fim da noite desta quinta-feira (13) e morreu após dar entrada na unidade de saúde.

A causa da morte ainda não foi determinada. A Polícia Militar registrou o boletim de ocorrência do caso como estupro de vulnerável consumado.

O Conselho Tutelar afirmou que a família já tinha histórico de possíveis agressões à criança. (Leia mais abaixo)

Emilly Vitoria Fonseca de Oliveira era moradora da Serra dos Toledos, na zona rural de Itajubá. Na noite de quinta-feira, ela foi levada pela família para o hospital.

Conforme a polícia, após o atendimento, a criança não reagiu e morreu.

Polícia Civil investiga morte de criança de 4 anos em Itajubá, MG — Foto: PCMG/Divulgação

Polícia Civil investiga morte de criança de 4 anos em Itajubá, MG — Foto: PCMG/Divulgação

Conforme informações que constam no boletim de ocorrência registrado pela PM, a equipe médica que atendeu a criança relatou que ela apresentava sinais no corpo de possível violência física e sexual.


O que disseram a mãe


e o padrasto da criança

Para a PM, a mãe disse que após dar a janta para as três filhas, de 4, 6 e 8 anos, foi para o quarto e deitou na cama com o padrastro das crianças. Ela disse também que em determinado momento sentiu algo estranho e percebeu que a filha estava espumando pela boca.

Ela contou que junto com o padrasto tentou socorrer a criança, mas ela veio a desfalecer e por isso pediu ajuda a uma irmã para levá-la ao hospital. A mãe também disse que desconhece qualquer ato de violência ou abuso da filha e que não suspeita de ninguém.

Após os relatos da mãe, a equipe policial foi até a residência da família, onde se encontrava o padrasto com as outras duas crianças.

Ele foi convidado a ir até a companhia da PM, onde relatou que ao levantar para ir ao banheiro, notou que a enteada não respondia e passou a fazer massagem cardíaca para reanimá-la. Ele também disse que só depois a mãe levantou a passou a ajudá-lo até a chegada do carro que levou a vítima para o hospital.


Histórico de possíveis


agressões

O Conselho Tutelar relatou para a Polícia Militar que já acompanha a família e que no passado, já houve duas solicitações no Hospital das Clínicas dando conta de possíveis agressões à menina.

Em uma delas, a criança estava com uma lesão no olho e foi alegado que ao tentar pegar água na pia, ela caiu de um banco e bateu o rosto. Já na segunda vez, após um corte na cabeça, foi alegado pela família que uma moto caiu sobre a criança, o que gerou a lesão.

O que diz a Polícia Civil

Segundo a Polícia Civil, o corpo da criança passou por perícia no Posto Médico Legal. Os exames periciais não constataram sinais de violência sexual. Também não houve conclusão nos exames iniciais de violência física. Além disso, foi colhido material genético para realização de outros exames.

Segundo a Polícia, como a causa da morte não foi determinada pelo hospital, é uma morte suspeita e por isso passa a ser investigada. A Civil também informou que ainda não é possível afirmar se decorreu de conduta criminosa.

A Polícia Militar informou que todas as investigações estão a cargo da Civil. As circunstâncias do fato continuam sendo investigadas. Ninguém foi preso. O padrasto da criança entregou o celular espontaneamente para a polícia.


A Nota da Polícia Civil


na íntegra:

"Sobre a morte da criança de 4 anos em Itajubá, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) esclarece que a vítima foi levada ao hospital pela família e, após o atendimento, não reagiu e evoluiu a óbito.

Exames periciais realizados pelo Posto Médico Legal da PCMG não constatou sinais de violência sexual e a causa da morte ainda não foi determinada. Foi colhido material genético para realização de outros exames.

As circunstâncias do fato estão sendo investigadas com total zelo e transparência, e ainda não é possível afirmar se a morte decorreu de conduta criminosa".

Fonte: G1 Sul de Minas e Polícias Civil e Militar

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