Comerciantes protestam contra medidas restritivas em Monte Verde e Camanducaia, MG

Por Marco Antônio Gomes de Carvalho em 17/01/2021 às 18:22:28
Os manifestantes protestaram contra fechamento dos serviços não essenciais. Eles fizeram uma carretada pelas ruas do distrito e também de município. Comerciantes protestam contra fechamento de serviços não essenciais em Monte Verde, distrito de Camanducaia (MG)

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Comerciantes de Monte Verde, distrito de Camanducaia (MG) protestaram neste domingo (17) contra a decisão dos prefeitos da região de fechar os serviços considerados não essenciais. Os manifestantes fizeram uma carretada pelas ruas do distrito e também do município.

O objetivo é pedir a volta do funcionamento dos serviços não essenciais, como o comércio e rede hoteleira. Além da carreata, os comerciantes também bateram panelas pelas ruas.

A presidente da Agência de Desenvolvimento de Monte Verde, Rebecca Wagner, informou que a manifestação não foi organizada pela entidade, mas que a Move concorda com as solicitações feitas pelos comerciantes durante o protesto.

“A gente entende a necessidade regional de conter o avanço da Covid-19, mas não tem como o comércio ficar fechado. A gente precisa, no mínimo, ter perspectiva para a reabertura dos serviços”, afirmou Rebecca.

A agência pretende se reunir nesta segunda-feira (18) com a prefeitura para começar a definir medidas de flexibilização para o funcionamento do comércio.

“Não dá para culpar o comércio. Nós tomamos medidas que estavam dando certo. Somos a prova de que o turismo responsável pode continuar”.

O decreto publicado neste sábado (16) proíbe o funcionamento dos estabelecimentos não essenciais. Está permitido o funcionamento de farmácias, mercados, açougues, clínicas médicas e veterinárias, laboratórios, agências bancárias, entre outros. Os estabelecimentos do ramo alimentício podem funcionar somente com serviços de entrega.

O G1 entrou em contato com o prefeito de Camanducaia. Ele afirmou que respeita e entende o posicionamento dos comerciantes, mas que neste momento é preciso medidas mais duras para conter o avanço da Covid-19.

“Nesse momento, a nossa região está bem perto de um colapso hospitalar, com falta de leitos de UTI e dificuldade de comprar cilindros de oxigênio. O fechamento dos estabelecimentos não essenciais é provisório, para conter a circulação e, consequentemente, novas contaminações. Realizamos estudos diários e espero que, nos próximos dias, possamos tomar medidas de flexibilização e retomar as atividades econômicas. Prefiro cem manifestantes do uma pessoa agonizando por falta de UTI ou oxigênio”, pontuou Rodrigo Alves de Oliveira (MDB).

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