Pacientes com Covid-19 são transferidos de Passos por falta de leitos de UTI
Passos tem UTI com capacidade esgotada e pacientes são transferidos
Pacientes com
Covid-19 são
transferidos de
Passos por falta
de leitos de UTI
Pelo menos quatro pacientes estão sendo transferidos para Caratinga (MG), no Vale no Rio Doce. Pacientes de Covid-19 são transferidos de Passos por falta de leitos de UTI
Pacientes de Covid-19 estão sendo transferidos de Passos (MG) por falta de leitos de UTI, nesta sexta-feira (28). A filha de um dos pacientes, um idoso de 72 anos, estava no aeroporto no momento do embarque e se despediu o pai.
"Tchau, pai. Vai com Deus", despediu Julia.Pelo menos quatro pacientes serão transferidos para Caratinga (MG), no Vale no Rio Doce. Os dois primeiros pacientes que embarcaram na aeronave do Corpo de Bombeiros são um homem de 72 anos - pai de Julia - e uma mulher de 65 anos.
Por volta de 12h30, um homem, 47 anos, e outro paciente chegaram de ambulância ao aeroporto de Passos para serem encaminhados para Caratinga.
O Prefeito de Passos (PSL) acompanhou a transferência dos pacientes e, em entrevista para a EPTV - filiada Globo, pediu ajuda da população.
"Graças a Deus estamos conseguindo vagas em outros municípios para nossos pacientes. Não esperávamos isto, então a gente pede pra todo mundo evitar aglomeração. O número de vagas em Passos exauriu. A gente não tem mais condições de fazer com que as pessoas tenham tratamento na cidade, por isso as pessoas estão sendo transferidas", afirmou Diego Oliveira.
Falta de leitos
Há mais de 15 dias a Santa Casa de Passos está com todos os leitos de UTI ocupados. A UPA da cidade também está com 100% de ocupação e fila de espera para internação.
Cássia, cidade próxima de Passos, está com os 20 leitos disponíveis para a tratamento da Covid-19 ocupados e declarou que o sistema de saúde do município entrou em colapso. Por isso, os municípios da microrregião decretaram medidas mais restritivas no combate à Covid-19.
Ibiraci publicou um decreto que estabeleceu um 'lockdown' no município, com toque de recolher e lei seca. Na cidade, somente serviços essenciais poderão funcionar, desde que por delivery e o transporte público está paralisado até o dia 10 de junho.
Fonte: G1 Sul de Minas E SMS das Prefeituras
