Entre as medidas anunciadas pelo presidente da empresa está a construção de diques em alguns municípios, a revitalização de nascentes, a reabertura do escritório da empresa em Minas Gerais e a renovação das balsas que fazem o transporte de moradores de cidades banhadas pelo lago.
O presidente da empresa também falou sobre a intenção da realização de projetos de apoio ao setor agrícola e a pescadores que dependem do lago em parceria com a Alagoa, a Associação dos Municípios do Entorno do Lago de Furnas. Durante o encontro, prefeitos da região também levaram demandas, como por exemplo, a resolução do problema do despejo de resíduos sólidos no lago.
IImagem de março de 2017 mostra a Hidrelétrica de Furnas; na época, o volume útil do reservatório era de 44,95% — Foto: Furnas Centrais elétricas / Divulgação
Abaixo de cota
mínima prevista
em tombamento
A questão do baixo nível da Represa de Furnas não envolve só a preocupação com a geração de energia elétrica, mas também o uso da água do reservatório para a exploração do turismo e outras atividades econômicas.
Em dezembro de 2020, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou a Proposta de Emenda à Constituição, que instituiu o tombamento dos lagos de Furnas e de Peixotos, que abastece a Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes, como patrimônios imateriais do estado.
O objetivo é que as cotas mínimas do nível das águas sejam estabelecidas e respeitadas, sendo 762 metros para Furnas e 663 metros para a Represa Mascarenhas, mais conhecida como Lago do Peixoto.
Imagens mostram antes e depois da seca no Lago de Furnas — Foto: Arquivo Pousada do Porto / EPTV