"Os dois sítios estão em locais extremos da cidade, não são próximos. Com certeza isso mostra até uma tática deles de diante de um possível confronto durante a ação, eles teriam rotas distintas para se evadir do local", explicou o comandante do Bope, tenente-coronel Rodolfo César Morotti Fernandes.
O dono de um dos sítios, que preferiu não gravar entrevista, disse que alugou a casa há cerca de um mês para o mesmo grupo e que eles entraram em contato novamente, duas semanas depois, para fazer nova locação para passar o feriado.
Segundo a PM, sítios alugados pelos suspeitos ficam em pontos estratégicos de Varginha
A suspeita da Polícia Militar é que o centro de distribuição do Banco do Brasil seria um possível alvo dos suspeitos.
Policiais Federais, peritos em vistoria nos 10 carros dos bandidos, todos roubados
Suspeitos de roubos a bancos são mortos durante troca de tiros com PM, PRF e Bope em Varginha
Quadrilha interceptada com 26 mortos em MG tinha armamento 'de guerra'
Quadrilha tem relação com assaltos a bancos em outros estados, diz polícia
Integrantes da quadrilha fugiriam em carreta com fundo falso
"Domínio de cidades": entenda a modalidade de crime usada pela quadrilha morta pela polícia de MG
Caseiro que trabalhava em sítio em que estava quadrilha está entre os 26 mortos
?
PM explica o motivo de nenhum policial ter ficado
ferido em Varginha
Polícia Federal inicia perícia em carros e sítios usados
por suspeitos
Em um dos sítios há uma sacada que, segundo as investigações, um dos suspeitos realizava a vigia. A polícia afirma que o confronto teria começado no local quando o suspeito começou a atirar.
"A abordagem em si foi feita pelas equipes especializadas, do Bope e da PRF. São equipes treinadas, inclusive treinam juntas, fazem cursos juntas. São equipes que sabem progredir no terreno, o uso correto do armamento, o abrigo. O treinamento deu tão certo que não tivemos nenhuma vítima policial", falou o tenente-coronel Marcos Serpa de Oliveira, que é comandante do 24º Batalhão da Polícia Militar em Varginha.
PM diz que sacada
era utilizada para
suspeitos verificar
movimentação fora
do sítio em Varginha
As investigações sobre a ação conjunta da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal tiveram início pela Polícia Civil. Equipes da Polícia Rodoviária também estão em Varginha e fazem a perícia dos sítios, além dos carros utilizados pelos suspeitos.
A equipe da Polícia Federal deve
permanecer em Varginha até
o final desta semana para
finalizar os trabalhos de perícia.
Polícia Federal inicia perícia em sítios usados por suspeitos de roubo a banco mortos em Varginha
A Polícia Civil, por outro lado, divulgou nesta segunda-feira (1º) a identificação de três dos 26 homens que morreram durante a ação policial. São eles: Jerônimo da Silva Souza Filho, natural de Porto Velho (RO); Nunes Azevedo Nascimento, do Amazonas, e Gleison Fernando da Silva, de Uberaba (MG).
Amostras de DNA coletadas dos 26 corpos dos suspeitos de assalto a banco serão inseridas no banco nacional de perfis genéticos. A partir disso, poderá ser apontada a eventual participação deles em outros crimes.
Operação e confrontoA operação conjunta entre Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) resultou na morte de 26 suspeitos de pertencerem a uma quadrilha roubos a bancos no domingo (31) em Varginha. De acordo com a PM, os suspeitos seriam especialistas neste tipo de crime.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os confrontos com os homens ocorreram em dois sítios diferentes localizados em duas saídas da cidade. Na primeira, os suspeitos atacaram as equipes da PRF e da PM, sendo que 18 criminosos morreram no local. Em uma segunda chácara, conforme a PRF, foi encontrada outra parte da quadrilha e neste local, após intensa troca de tiros, sete suspeitos morreram. A 26ª morte, do caseiro, foi confirmada só na manhã desta segunda-feira (1º).
Ao todo foram apreendidas 26 armas, dois adaptadores, 5.059 munições, 116 carregadores, capacetes à prova de balas, explosivos diversos, 12 coletes balísticos, sete rádios comunicadores, 12 galões de gasolina de 18 litros cada e quatro galões de diesel de 100 litros cada. Entre as armas, havia uma metralhadora ponto 50, além de fuzis e granadas. Pelo menos 12 veículos roubados que estavam com a quadrilha foram recuperados.
A Polícia Militar de Varginha revelou que os suspeitos haviam alugado um sítio na região do bairro rural da Flora para ficarem perto do Batalhão da PM e assim realizarem a ação.
Ainda conforme o Bope, todos os suspeitos chegaram a ser socorridos com vida, mas não resistiram. Nenhum policial ou civil ficou ferido na ação. A investigação ficará a cargo da Polícia Civil e da Polícia Federal.
Apuração sobre as mortesA Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais pediu uma apuração sobre as mortes. A deputada Andréia de Jesus (PSOL), presidente do colegiado, diz que vai acionar o Ministério Público e a Secretaria de Segurança Pública investigar o caso.
Em nota, a Comissão de Direitos Humanos da Subseção da OAB Varginha informou que busca atuação integrada com a Comissão de Direitos Humanos da OAB Minas Gerais para acompanhamento de todas as investigações e demais procedimentos.
O Fórum Brasileiro de Segurança
Pública também acredita que uma
investigação deve ser feita para
apurar a ação.
"A gente sempre lembra que o policial só é policial porque pode fazer o uso da força e essa força pode chegar a matar outra pessoa, mas isso não se faz desprovido de regras e limites, é preciso entender se nessa operação em Minas Gerais houve um abuso desse limite, ultrapassou-se esse limite para gerar 25 mortes.
"Como eu disse, é muito raro no Brasil que uma única operação policial tenha como resultado, além da grande apreensão de armas, a frustração de um crime como assalto a bancos como vem acontecendo Brasil afora, o resultado de 25 mortes. É preciso esforço do Ministério Público e das corregedorias das polícias investigar se houve ou não abuso ou houve ou não letalidade policial", disse o membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Ivan Marques.
Quadrilha tinha Bombas para Explodir Caixas Eletrônicos e Bancos em geral, foto acima, e na Foto abaixo armas e a metralhadora Ponto 50, que pode derrubar aviões. Arma exclusiva das Forças de Segurança e do Exército. Como estas armas foram parar nas mãos dos bandidos???
Verdadeiro arsenal de guerra, o armamento nas mãos dos bandidos: Varginha foi salva pelos policiais mineiros e pela PRF. Muitas mortes foram evitadas. Os 26 bandidos foram mortos em defesa própria e em defesa da Segurança Pública, por isso são os novos Heróis de Minas Gerais
CARRETA CAMUFLADA É
APREENDIDA
EM MUZAMBINHO
Carreta apreendida em Muzambinho com caçamba camuflada era para a fuga dos bandidos. Quem sãos os contatos destes bandidos aqui na Região Sul Mineira? A polícia não pode mais parar de investigar, tanto a Civil como a Militar, ao lado da PF, PRF e BOPE, em Minas e as demais polícias de todos os estados Brasileiros. Políticos, está na hora d criação de um Comitê Especial de Segurança Pública pra centralizar estas Operações em todo o país.
Ficam as perguntas:
Quem são os CHEFES destas quadrilhas no Brasil?
Como compram armamento exclusivo das Forças Armadas?
O PCC está por trás disso tudo ou o Comando Vermelho?
Qual a divisão estratégica desdes bandidos por Estado e Região?
Por tudo isso já passa da hora da Polícia de todos os Estados se reunirem, pelo Setor de Inteligência, e começar a caçar os verdadeiros chefes que devem se esconder por trás de que, ou de quem??