Taxa de ocupação de leitos segue em baixa no Sul de Minas apesar de preocupação com ômicron

O avanço da COVID-19 em Minas

Por Jornalista Alair de Almeida, Editor e Diretor do Jornal Região Sul em 04/01/2022 às 07:56:15

Taxa de

ocupação de

leitos segue

em baixa no

Sul de Minas apesar da ômicron

Confirmação da presença da variante pode explicar recente aumento de casos na região, mas ocupação de leitos segue em queda. Apesar da recente alta de novos casos de Covid-19 causada pela presença da variante ômicron, a taxa de ocupação de leitos de UTI no Sul de Minas estĂĄ em menor nĂ­vel do que estava hĂĄ um mĂȘs atrĂĄs.

Pouso Alegre e Poços de Caldas


são as cidades


do Sul de Minas com


mais Casos e Mortes


da COVID-19 em 2021



Pouso Alegre
Conforme dados da Secretaria de Estado de SaĂșde (SES-MG), a taxa geral de ocupação de leitos de UTI estĂĄ atualmente em 41,77%, sendo que apenas 7,48% dos leitos destinados ao tratamento da Covid-19 estão ocupados.

HĂĄ cerca de um mĂȘs, no dia 5 de dezembro, a taxa de ocupação geral estava em 44,55% e a taxa exclusiva de leitos de Covid-19 era de 9%.

A queda também pode ser percebida em relação aos leitos de enfermaria. HĂĄ um mĂȘs, o Sul de Minas tinha uma ocupação de 56,63% em leitos de enfermaria. Hoje, ela é de 45,51%. A proporção ocupada por pacientes de Covid-19 teve pequena alta, de 1,19% para 1,62%.


Ainda é cedo para entender completamente o impacto da ômicron, mas dados publicados recentemente trouxeram esperanças de que a infecção causada por essa variante possa ser mais branda

Getty Images/Via BBC

Poços de Caldas

Preocupação com ômicron

A preocupação com a ômicron acontece após o Estado jĂĄ ter confirmado a presença da nova variante em pelo menos 31 amostras de pacientes em vĂĄrias cidades da região. Só em Extrema, foram 23 casos confirmados em pacientes de uma empresa que participaram de uma confraternização.

No entanto, os dados da SES-MG indicam que esse nĂșmero jĂĄ é bem maior, o que pode explicar o aumento repentino de casos da doença que vĂȘm sendo registrado pelos municĂ­pios nos Ășltimos dias.

Só na semana passada, a Secretaria de Estado de SaĂșde (SES-MG) confirmou 862 casos da doença na região, o maior nĂșmero de confirmações desde a Ășltima semana de outubro. Na semana anterior, o nĂșmero de confirmações era de 299, o menor desde o inĂ­cio da pandemia.

O que se sabe da ômicron

Se vocĂȘ pegar a ômicron, é menos provĂĄvel que adoeça gravemente do que com as variantes anteriores.

Estudos em todo o mundo estão pintando um quadro consistente de que a ômicron é menos agressiva do que a variante delta, com uma chance até 70% menor de pessoas infectadas acabarem no hospital.

Ômicron: Os sintomas da nova

variante comparados

aos das anteriores

A ômicron pode causar sintomas de resfriado, como dor de garganta, coriza e dor de cabeça, mas isso não significa que causarĂĄ uma Covid leve em todos – alguns ainda ficarão gravemente doentes.

As alterações no vĂ­rus parecem tĂȘ-lo tornado menos perigoso, mas a maior parte da gravidade reduzida se deve à imunidade como resultado da vacinação e episódios anteriores de Covid.

Fonte: G1 Sul de Minas e Prefeituras Municipais e SEE

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