Segundo o Ministério da SaĂșde, com a expansão, o programa deverĂĄ chegar a mais de 15 mil novas vagas até o fim deste ano.
Até o dia 27 deste mĂȘs, os 5.570 municĂpios brasileiros poderão solicitar vagas na modalidade de coparticipação, mas a prioridade serĂĄ para aqueles de maior vulnerabilidade social e de vazios assistenciais [regiões onde é mais difĂcil encontrar profissionais].No modelo de coparticipação, o Ministério da SaĂșde desconta do repasse do piso de atenção primĂĄria à saĂșde o valor de custeio mensal da bolsa-formação dos médicos. JĂĄ os gestores locais continuam com a responsabilidade do pagamento do auxĂlio-moradia e da alimentação. As demais despesas do programa ficam a cargo do ministério.
De acordo com a pasta, terão preferĂȘncia médicos brasileiros formados no Brasil. E o médico que participar do programa poderĂĄ fazer especialização e mestrado em até quatro anos. Os profissionais também passarão a receber benefĂcios, proporcionais ao valor mensal da bolsa, para trabalhar nas periferias e regiões mais remotas.
Os beneficiados pelo Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) que participarem do programa também poderão receber incentivos que variam entre R$ 238 mil a R$ 475 mil, dependendo da vulnerabilidade do municĂpio e da permanĂȘncia no programa por 48 meses. Assim, o profissional poderĂĄ ter auxĂlio para o pagamento de até 80% do financiamento.
A pasta diz ainda que pretende incentivar a permanĂȘncia de médicas no programa, com uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o perĂodo de seis meses de licença maternidade, complementando o auxĂlio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Informações sobre o cronograma do edital podem ser consultadas no site do Mais Médicos.
Fonte: AgĂȘncia Brasil e da Redação