O imunizante poderĂĄ ser usado em pessoas a partir de 12 anos de idade, e serĂĄ administrado em duas doses, com intervalo de 21 dias, e reforço após 6 meses, para maiores de 18 anos de idade.
A tecnologia empregada na vacina Zalika é chamada recombinante, por ter suas moléculas formadas pela combinação de duas fontes diferentes.
Nesse caso, o antĂgeno de proteĂna S (spike), uma substância capaz de promover resposta do sistema imunológico, e o adjuvante à base de saponina, que permite a mistura que potencializa a produção dos anticorpos.
Essa forma de produção traz mais segurança para dentro da indĂșstria farmacĂȘutica, explica a Anvisa.
Segundo nota divulgada pela Anvisa, para ser registrada, a vacina apresentou eficĂĄcia na fase 3 de estudo, a Ășltima etapa antes da aprovação, com variação entre 79,5%, para estudo conduzido nos Estados Unidos na população entre 12 e 17 anos de idade, a 90,4%, em estudo nos Estados Unidos e México, na população adulta.O novo imunizante é o sexto a receber o registro individual definitivo da Anvisa.
Além dele, tĂȘm esse tipo de autorização as vacinas Comirnty Ipfizer/Wyeth, Comirnaty bivalente (Pfizer), Jansses Vaccine (Janssen-Cila), Oxford/Covishield (Fiocruz e Astrazeneca) e Spikevax bivalente. Também tĂȘm registro definitivo na forma do consórcio Covax Facility, as vacinas Pfizer/Biontech, Astrazeneca, Janssen, Moderna, Sinopharm, Sinovac.
A CoronaVac (Butantan) também é autorizada para uso no paĂs, mas apenas para modalidade emergencial.
Outra forma de autorização existente é a de importação excepcional concedida atualmente apenas à vacina Sputnik, jĂĄ que a Covaxin chegou a ter essa modalidade de autorização, mas foi suspensa em julho de 2021.
De acordo com a Anvisa, a vacina recombinante Zalika é monovalente para o vĂrus SarsCov-2 original e ainda não é capaz de imunizar contra a variante XBB 1.5, conforme a atual recomendação feita pela Organização Mundial da SaĂșde (OMS), por isso ainda passarĂĄ por atualização este ano, para cumprir um termo firmado entre o órgão regulador brasileiro e a farmacĂȘutica.
Para ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), mantido pelo governo federal, a vacina recombinante Zalika ainda precisarĂĄ passar por uma avaliação do Ministério da SaĂșde.
Fonte: AgĂȘncia Brasil e da Redação