Cada MunicĂ­pio precisa ter um Prefeito Estadista

O povo tem de escolher um prefeito honesto, dinâmico e trabalhador

Por Jornalista Alair de Almeida - Diretor e Editor do Jornal Região Sul em 23/02/2020 às 23:11:40
"Na Natureza Nada se cria e nada se perde, Tudo se transforma" (Lavoisier)

"Na Natureza Nada se cria e nada se perde, Tudo se transforma" (Lavoisier)

Desunião PolĂ­tica, politicagens e o Moderno Homem das Cavernas

O Ser Humano é um polĂ­tico por excelĂȘncia inserido no contexto da sociedade, mas sem a direção de Deus acaba participando de politicagens espĂșrias, desonestas, deixando de lutar pelo TODO, participando das partes que favorecem apenas um pequeno grupo de pessoas, pensando apenas em si próprio, trocando favores polĂ­ticos, apropriando-se de coisas materiais, de idéias, usando seu cargo e suas funções polĂ­ticas. Esquece-se o Ser Humano de que toda função de Poder e Autoridade é dada por Deus ( Romanos 13-1), e Deus além de justo é disciplinador sabe cobrar os talentos dados. Esta desonestidade polĂ­tica são as FERIDAS abertas e Ocultas que ficam inseridas na consciĂȘncia humana e que precisam ser tratadas pelo espĂ­rito do Ser Humano após ser vivificado pelo EspĂ­rito Santo de Deus.

Por isso é preciso que os cristãos evangélicos verdadeiramente convertidos, que tĂȘm intimidade com Deus e que tenham TEMOR de Deus, participem da polĂ­tica, disputando cargos pĂșblicos e polĂ­ticos. Pela FÉ e pelo AMOR poderão desempenhar suas funções pĂșblicas como determina a PALAVRA de Deus. Este plano e propósito Deus tĂȘm para alguns escolhidos seus que precisam receber apoio dos irmãos de fé e das Igrejas unidas neste mesmo ideal, sem facções e sem favorecimentos à denominações apenas. Os versĂ­culos BĂ­blicos destacados abaixo demonstram que os cristãos evangélicos precisam assumir esta postura polĂ­tica porque a palavra de Deus isso determina. Os Ă­mpios predominam nas funções e cargos polĂ­ticos porque os evangélicos estão se omitindo. A liderança da Igreja tem se omitido. É preciso ter este entendimento e preparar ( dentro da Palavra e com conhecimentos das CiĂȘncias PolĂ­ticas ) os futuros ocupantes de cargos e funções polĂ­ticas em torno deste ideal BĂ­blico, colocando este propósito em oração, começando pela união das Igrejas Evangélicas, o que atualmente não vem acontecendo.

Quando esta união surgir, com amor e temor de Deus, os cristãos evangélicos começarão a ocupar o lugar polĂ­tico que Deus jĂĄ tem preparado para a sua Igreja. Até o ano 2.022 a metade da população brasileira serĂĄ de evangélicos, pesquisa da FGV (Fundação GetĂșlio Vargas ). Os eleitos, escolhidos dentro do Plano de Deus, tĂȘm de fazer a diferença nas Câmaras, Senados, Assembleias e governos, nos cargos do Poder Executivo, preparados pela Palavra de Deus, vivendo uma vida santificada, e tendo comportamento de verdadeiros cristãos, com temor de Deus. Esta FERIDA da omissão polĂ­tica precisa ser curada e cicatrizada em Nome de Jesus. E como ter a certeza de que participar da polĂ­tica estĂĄ dentro do plano de Deus para os cristãos evangélicos? Pesquisando e estudando a BĂ­blia encontram-se as respostas para esta pergunta.

A BĂ­blia comprova:

Deuteronômio 28-13:Sereis cabeça e não cauda..

Deuteronômio 17-15:...porĂĄs certamente sobre ti...aquele que o Senhor teu Deus escolher. PorĂĄs um dentre teus irmãos...não poderĂĄs por sobre ti um estrangeiro, homem que não seja de teus irmãos.

Salmos 94-26:

"Como fonte turva e manancial poluĂ­do, assim é o justo que cede lugar diante do Ă­mpio

Provérbios 31-8-9:

" Abre a tua boca a favor do mudo, a favor de todos os desamparados. Abre a tua boca, julga retamente, e faze justiça aos pobres e necessitados."

Urge abandonar de vez a atitude de simples observadores, atitude de expectativa, de aparente bem estar, de indiferença e comodidade! Urge procurar ter a visão, clara e nĂ­tida, da gravidade indisfarçĂĄvel desta hora nacional, angustiosa, que estamos vivendo! Urge que a voz dos Evangélicos de todo o Brasil se faça ouvir por aqueles que vierem a compor a Assembléia Constituinte, que decidirĂĄ dos problemas que afetam a vida espiritual e social do Brasil"

( Trecho do manifesto dirigido aos evangélicos brasileiros, em maio de 1.932, por eminentes pastores e lĂ­deres. Do livro: Irmão Vota em Irmão, de Josué Sylvestre- Editora Pergaminho S|A – 1.986 )

A sociedade nasceu pela necessidade do homem, em grupos, procurar as soluções para a sua sobrevivĂȘncia. A segurança e a defesa da própria vida foram os principais motivos que provocaram o aparecimento das chamadas sociedades nômades. Os chamados grupos ancestrais do homem do século 21, viviam mudando de um lugar para outro, pela necessidade especĂ­fica de alimentação. Viviam da caça e da pesca, e quando estas ficavam escassas, mudavam de lugar. Nesta vida cigana antiga, o homem foi aprendendo com a Natureza, diversas formas de comportamento. Não havia respeito familiar e prevalecia a lei do mais forte, porque o homem imitava os animais, em geral.

Quando descobriu que a terra fazia germinar sementes e que estas, cultivadas, produziam frutos dos quais podia alimentar-se, o homem deixou de ser nômade, descobrindo também que podia colocar animais em pequenos cercados, de onde tirava o leite e provisões, como a carne dos animais. Fixando-se na terra, o homem passou a ficar mais tempo nos locais em que escolhia, primeiramente em cavernas, depois embaixo das ĂĄrvores, passando com o tempo, a construir suas habitações de troncos de ĂĄrvores. Estas são as mais elementares lições que se aprendem no inĂ­cio do estudo da Sociologia e que até hoje servem de pesquisas antropológicas. Com o tempo, a sociedade evoluiu ( assim acham os atuais pensadores sociais ), e passou a criar regras; primeiro tribais, e hoje, sociais. Surgiram as leis, separaram-se as classes da sociedade e hoje, existe um caos social, em todas as sociedades constituĂ­das dos mais diferentes paĂ­ses.

Os filósofos surgiram, cada qual defendendo a sua corrente de pensamento, de acordo com a sua época, e seus pontos de vista. Espinoza, na ItĂĄlia e Descartes na França, apresentaram ao mundo a Corrente RacionalistaMaterialista, tentando provar que a Razão é que dominava tudo, colocando o homem como centro do Universo. Lavoisier surge com a sua famosa teoria de que na Natureza nada se cria e nada se perde, apenas tudo se transforma. Jean Jacques Rousseau aderiu à corrente condicionante social, (baseado em Hypolite Taine), de que o homem estĂĄ condicionado à Raça, ao Meio e ao Momento.

Karl Marx surge e muda totalmente todos estes conceitos, afirmando que hĂĄ apenas duas teorias: Capital e Trabalho. Quem possui o capital torna-se uma raça dominante e quem não o possui torna-se escravo desta raça. O lucro capitalista vem da "Teoria da Mais Valia", proveniente da mão de obra do trabalhador, que não tem um salĂĄrio justo como deveria, sendo este lucro capitalista, a diferença exploratória e desumana.

E hoje, como estĂĄ este conceito de vida social? No inĂ­cio do século XXI, quando o homem se prepara para a conquista do Universo, este mesmo homem se volta para o passado e passa a viver como se fosse o homem das cavernas. Por quĂȘ? Porque não existem mais regras, não hĂĄ mais respeito humano, o homem mata o seu semelhante como se matasse um animal irracional. Existe, porém uma grande diferença: O homem das cavernas matava para alimentar-se e para defender-se. As CiĂȘncias PolĂ­ticas transformaram-se na CiĂȘncia dos interesses pessoais, dando lugar à politicagem suja e espĂșria dos bastidores, onde são decididas as principais questões sociais, visando interesses dos grupos dominantes. A desunião é a marca registrada deste século, transformando o homem atual no "Moderno Homem das Cavernas". Leis são criadas nos Congressos, Assembleias e Câmaras da Vida para atender os segmentos que pagam mais, para seus próprios benefĂ­cios.

O povo começa a perder a credibilidade nos seus lĂ­deres, pela falsidade e desonestidade reinante. Os municĂ­pios são sugados pelo estado, que são explorados pela Nação, contrariando a mĂĄxima latina "Pars pro totum"(a parte pelo todo). Cada um quer tirar a sua parte do todo formado pelo povo explorado e massacrado, independente da corrente polĂ­tica que não existe mais, existindo apenas aqueles que defendem o próprio "bolso". Este é o retrato cruel deste primeiro século do terceiro milĂȘnio, onde imperam a violĂȘncia e as guerras; onde poucos tĂȘm muito e muitos não tĂȘm nada. Ansioso, o povo espera que surjam lĂ­deres que combatam este mal, mas não aparecem mais as pessoas corajosas com a estirpe de um Juscelino Kubitschek de Oliveira, de um John Fitzgerald Kennedy, de um Martin Luther King, de um GetĂșlio Vargas, de um João Goulart.

O que hĂĄ por aĂ­ são esboços de pseudos lĂ­deres, que olham apenas para dentro de si, enfurnando-se em seus cofres fortes pessoais, como se fossem o "Tio Patinhas". HĂĄ sim os "Lalaus da vida", os Marcos Valerios alaranjados, nada "genoĂ­no", por isso, o povo espera ter a sorte de um "Gastão", ou a genialidade de um "Professor Pardal", ou então a dedicação do "Pato Donald" para poder não passar por esta vida "em brancas nuvens", como dizia Carlos Drummond de Andrade; não de realizações, mas pelo menos, com a barriga não vazia. O atual "Homem das Cavernas" precisa voltar a ser nômade, não um nômade como os de antigamente; mas um pesquisador de si próprio, procurando dentro de si aquele pequeno rastilho que incendeia a caridade e o amor pelo próximo. Somente o amor puro e verdadeiro pode acabar com tanta violĂȘncia, com tanta disparidade social, com tantas guerras e desonestidades. O Ser Humano não nasceu para sofrer, para passar fome, para ficar cheio de enfermidades. O Ser Humano nasceu para viver uma vida de alegrias e felicidade. HĂĄ solução para todos estes problemas, mas o homem ainda mantém enraizado no seu interior, aquela falsa supremacia de que tudo pode e tudo resolve. É preciso sepultar a racionalidade de Espinoza, de Descartes, e abrir o coração para o Poder do EspĂ­rito Santo de Deus. Esta é a Ășnica solução para o mundo, e para o homem poder sair da sua caverna, deixando o EspĂ­rito de Deus inundar o seu interior, somente assim as suas obras polĂ­tico-sociais vão mostrar que o amor nada pede, mas tudo faz, sem pensar em si próprio, visando o bem comum, o bem de todos.

A manutenção perseverante desta fé o homem vai encontrar na BĂ­blia, que estĂĄ ao alcance de toda a humanidade. É só dar o primeiro passo, que as soluções começam a acontecer. Este primeiro passo nasce da decisão de querer mudar, da ousadia e da coragem, da luta pela fé. Esta fé existe no espĂ­rito humano de cada um, mas precisa ser vivificada pelo EspĂ­rito Santo de Deus. O que vocĂȘ estĂĄ esperando?

Fonte: Livro "Feridas": Autor Alair de Almeida

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