A aprovação, no entanto, não garante que o Brasil terĂĄ acesso ao imunizante da Pfizer/BioNTech. É o primeiro imunizante que recebe esse tipo de autorização de uso no Brasil. Os imunizantes da Oxford/AstraZeneca e CoronaVac tĂȘm autorização emergencial.
Em nota, Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, afirmou que foram necessĂĄrios 17 dias de anĂĄlise por parte da agĂȘncia reguladora para aprovar de forma definitiva a vacina da Pfizer. É o primeiro registro amplo feito nas Américas.
"Como Diretor-Presidente da AgĂȘncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria, informo com grande satisfação que, após um período de anĂĄlise de dezessete dias, a GerĂȘncia Geral de Medicamentos, da Segunda Diretoria, concedeu o primeiro registro de vacina contra a Covid 19, para uso amplo, nas Américas", diz a nota.
Segundo Barra Torres, o imunizante "teve sua segurança, qualidade e eficĂĄcia, aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da Anvisa que prossegue no seu trabalho de proteger a saúde do cidadão brasileiro". O diretor-presidente da Anvisa ainda declarou que espera que outras vacinas possam receber o registro definitivo rapidamente
Na última segunda-feira, 22, a empresa afirmou ao governo brasileiro que não aceita as exigĂȘncias feitas pelo país para vender a vacina.
A empresa e o Ministério da Saúde não conseguiram solucionar o impasse em torno das clĂĄusulas dos contratos para a comercialização do imunizante. A Pfizer não abriria mão de que o governo brasileiro se responsabilize por eventuais demandas judiciais decorrentes de eventuais efeitos adversos da vacina, desde que a Anvisa tenha concedido o registro ou autorizado o uso emergencial e temporĂĄrio. Agora, a autorização é definitiva.
A vacina da Pfizer tem sido usada em diversos países, como Estados Unidos, Israel e Chile.
Fonte: Yahoo Press