Cidades do Sul de Minas adotam estratégias para atender alta demanda de pacientes com sintomas gripais

O avanço da COVID-19 no Sul de Minas e a alta taxa dos casos de SĂ­ndromes Gripais

Por Jornalista Alair de Almeida, Editor e Diretor do Jornal Região Sul em 18/01/2022 às 15:58:44

O avanço


da COVID-19


no Sul de Minas


e a alta taxa


dos casos de SĂ­ndromes Gripais


MunicĂ­pios também enfrentam falta de testes de Covid-19 e adotam seleção para realização de exames de detecção do vĂ­rus. Cidades adotam estratégias para atender alta demanda de pacientes com sintomas gripais

Por causa do aumento de pacientes com sĂ­ndromes gripais, vĂĄrias cidades do Sul de Minas estão adotando estratégias pra atender à alta demanda. Os municĂ­pios também tĂȘm enfrentado problemas para realização de testes de Covid-19, pois os kits para realização de exames estão em falta no mercado.

Em Poços de Caldas, por exemplo, foram suspensos

alguns serviços nas Unidades BĂĄsicas de SaĂșde, para

que o atendimento a pacientes gripais seja priorizado.

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Em São Lourenço, a prefeitura também adotou uma nova estratégia. Aos sĂĄbados, estão sendo realizados atendimentos na tenda da saĂșde que foi montada na praça Brasil. Em ItajubĂĄ, o horĂĄrio de atendimento aos pacientes nos postos de saĂșde foi prolongado até 22h.


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JĂĄ Varginha aumentou a rede de atenção primĂĄria. A cidade tem quatro pontos de atendimento para sĂ­ndromes gripais. A unidade no bairro Santana foi anunciada como um dos pontos de referĂȘncia no atendimento, a unidade soma-se à UPA, à UBS Bom Pastor e à UBS Canaã.

"É fundamental nesse momento buscar estratégias para conseguir atender o mĂĄximo de pacientes possĂ­veis. O objetivo principal é dar o atendimento e o acolhimento, é o momento em que a pressão sobre a atenção primĂĄria, as unidades bĂĄsicas de saĂșde, se sobrepõe. Ao mesmo tempo, desonera um pouco o nĂșmero de atendimentos na UPA que vinha ficando exponencial", disse o superintendente da Covid-19 em Varginha, Luiz Carlos Coelho.

"O que se pretende é em um espaço curto de tempo jĂĄ existem discussões internas da equipe técnica de estender essa priorização de sĂ­ndrome gripal para outras UBSs dentro dos horĂĄrios otimizado de funcionamento delas. Nesse momento temos a variante ômicron, com altĂ­ssima taxa de transmissão. Então, esse aumento exponencial de casos, essa explosão de casos, vai permanecer durante algum tempo. É um momento também que as pessoas procuram por testagem e procuram pelo atestado e o termo de isolamento domiciliar.

A testagem, estamos em um momento de apagão no Brasil. O municĂ­pio não tem recebido os estes que vĂȘm tentando adquirir. A partir desse momento, não temos mais como manter os agendamentos de todos os sintomĂĄticos, então vão ser priorizados alguns grupos de risco, até que a gente consiga que os fornecedores nos tragam testes", completou.

Luiz Carlos Coelho fala sobre

estratégias de Varginha para

atender demanda de pacientes

com sĂ­ndrome gripal

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O superintendente destaca, ainda, que a UPA é

destinada para pacientes de alta complexidade e que

as sĂ­ndromes gripais foram direcionadas para outros

pontos para que as pessoas, que buscam esse tipo de

atendimento, não fiquem por muito tempo na fila.

"Não é ideal. A UPA, por natureza da sua criação e do seu destino, é o atendimento de urgĂȘncia e emergĂȘncia. São aqueles casos de real complexidade que se caracterizam como urgĂȘncia e emergĂȘncia. HĂĄ um protocolo em que o paciente que chega não grave, que é aquele que poderia estar na Unidade BĂĄsica de SaĂșde, passa a ter um tempo de espera extremamente alto, porque ele é um paciente em que todos aqueles casos de urgĂȘncia e emergĂȘncia vão passar na frente dele. É o que a gente chama de "ficha verde", que é o paciente que é ambulatorial, ele não tem uma prioridade para atendimento na UPA.

É esse paciente de sĂ­ndrome gripal leve, com coriza, tosse discreta, mal estar, uma febre, as vezes em um primeiro dia sem nenhum dia de gravidade, ele tem que estar buscando pela atenção bĂĄsica, deixando as UPAs e os pronto-atendimentos para pacientes com real gravidade", falou.

Luiz Carlos Coelho salientou

o grande nĂșmero de atendimentos

de sĂ­ndromes gripais na cidade

e a quantidade de casos positivos

de Covid-19 que aumentou no municĂ­pio.

"Segue em crescimento. A gente tem uma quantidade muito grande de atendimentos de sĂ­ndromes gripais nas unidades de gripe e na própria UPA, nas outras fontes notificadoras do municĂ­pio. O que se tem nesse momento são vĂĄrios vĂ­rus circulando. Das testagens realizadas nas duas Ășltimas semanas em média temos positividade em 40% dos testes realizados. Nesse momento vamos interromper o a testagem indistinta e vamos ter que selecionar só pacientes de risco e candidatos que estiverem internados ou que estiverem na UPA. Até que a gente consiga ter da indĂșstria mais testes rĂĄpidos para serem feitos nas unidades", disse.

Covid-19 em Varginha

Desde o inĂ­cio da pandemia, conforme boletim epidemiológico da prefeitura, Varginha contabiliza 21.824 casos positivos da Covid-19, sendo 355 mortes em decorrĂȘncia da doença.

Fonte: G1 Sul de Minas e Prefeituras Municipais

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