Prefeitura estuda possibilidade de demolir estrutura do Complexo Santa Cruz em Poços de Caldas, MG

Por Marco Antônio Gomes de Carvalho em 25/08/2022 às 16:31:32
Construído em uma área de mais de 8 mil metros quadrados, o complexo abrigou durante muitos anos diversas secretarias e departamentos públicos. Prefeitura estuda o que fazer com Complexo Santa Cruz em Poços de Caldas

A Prefeitura de Poços de Caldas (MG) estuda a possibilidade de demolir toda a estrutura do Complexo Santa Cruz, que está desativado desde 2016. Construído em uma área de mais de 8 mil metros quadrados, o complexo abrigou durante muitos anos diversas secretarias e departamentos públicos. Em 2015, o prédio foi interditado por problemas estruturais. Já no ano seguinte, um incêndio destruiu parte dele.

Os sinais de abandono estão por toda parte. Como o portão fica aberto, o local tem fácil acesso para moradores em situação de rua. Em dezembro de 2019 foi aprovada uma lei autorizando que o complexo fosse vendido. Em fevereiro de 2020 foi publicado o edital, com um valor mínimo de mais de R$ 15 milhões.

A partir de então, nos últimos dois anos, foram várias tentativas de vender a estrutura incluindo o terreno. Porém, em nenhuma dessas tentativas, surgiram pessoas ou empresas interessadas. Como não houve interesse, a prefeitura afirma que agora estuda a possibilidade de demolir o Complexo Santa Cruz.

"O edital para a venda desse espaço já foi feito por cinco vezes e todas elas deram desertas. O prefeito municipal chegou a falar conosco, nós vamos fazer um estudo para ver a possibilidade de demolição para facilitar também a venda, de encontrar interessados nesse espaço, que é bom, enorme e dá para se fazer outras benfeitorias", disse a secretária de Administração e Gestão de Pessoas, Ana Alice de Souza.

Prefeitura estuda possibilidade de demolir estrutura do Complexo Santa Cruz em Poços de Caldas

Reprodução EPTV

Ainda em 2015, a prefeitura chegou a anunciar a construção de um novo e moderno complexo no local. A ideia era que a iniciativa investisse R$ 60 milhões para construir o espaço e depois pudesse explorá-lo por 30 anos. A ideia ficou somente no projeto. Em novembro do ano passado, houve um novo incêndio no complexo.

A Guarda Municipal afirma que já encontrou irregularidades e junto com a assistência social do município, já fez várias operações no local.

"Já houve caso de pegar alguns que estavam com pequena quantidade de drogas, já teve situação de ter facas no local, mas pelo que nós conseguimos presenciar lá, não no intuito de realizar algum crime, mas para cortes, frutas, que eles utilizam para fazer a alimentação deles", disse o guarda civil municipal Franselmo Lopes da Silva.

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