Desde o dia 6 de junho, a Vigilância Epidemiológica tem feito um bloqueio na região rural, com orientações para a população e também a aplicação da vacina.

O trabalho é feito após quatro casos da doença serem registrados em cidades próximas de Andradas, no Estado de São Paulo. Duas pessoas morreram.

Ao todo foram visitadas 3.437 residências e 35 empresas. 1.077 vacinas contra a febre amarela e 459 contra tétano foram aplicadas.

"Foi um trabalho desafiador, uma área rural bastante extensa do município e ao mesmo tempo a gente ter que mobilizar várias equipes pra gente conseguir fazer esse bloqueio, buscar essas pessoas que não tinham sido imunizadas contra a febre amarela, haja vista o risco por conta dos óbitos que tivemos nas cidades vizinhas", disse o supervisor da Vigilância em Saúde Ambiental, Aldo Fernandes.

Ainda conforme o supervisor da Vigilância, a população mais exposta à doença é a que mora na zona rural.

Porém, quem visita essas regiões, também correm risco se não estiverem vacinadas.

"A febre amarela acontece no meio silvestre, ela tem dois mosquitos transmissores, e eles são originários de áreas silvestres e acaba acontecendo a transmissão entre os macacos, que são os primatas não humanos.

A população mais exposta é a população de zona rural, a gente tem uma atividade muito intensa na zona rural com produção de café, bananas, hortaliças, flores, então essa população é a mais exposta.

Porém todas as pessoas que têm acesso à zona rural estão expostos ao risco se não tiverem a vacina da febre amarela", concluiu.