CARREATA EM POÇOS DE CALDAS
PEDE
REABERTURA DO COMERCIO
Manifestação feita por comerciantes circulou pelas principais ruas da cidade. Desde o final da última semana, apenas serviços essenciais estão liberados para funcionar no município. Empresários fazem carreata e pedem reabertura do comércio em Poços de Caldas
Empresários de Poços de Caldas (MG) organizaram carreata pedindo o afrouxamento do decreto da prefeitura para que o comércio possa voltar a abrir as portas na cidade. A manifestação ocorreu no nesta sexta-feira (27) e teve início por volta das 17h no Estádio Ronaldão, circulando por várias ruas e avenidas. Ação semelhante ocorreu em Varginha um dia antes.
Durante a carreata os manifestantes fizeram "buzinaço" e pediram a reabertura das lojas de Poços de Caldas. No entanto, o Comitê de Combate do Coronavírus de Poços de Caldas decidiu por manter o decreto que proíbe a abertura do comércio e vai aguardar até, pelo menos, a próxima quarta-feira (1º), para verificar como está a situação do novo coronavírus. Uma nova decisão pode ser tomada após essa avaliação.
A Associação Comercial de Poços Caldas informou que não participou das manifestações e disse que está junto as autoridades do município com cautela, para encontrar o melhor caminho para que sejam minimizados os efeitos econômicos aos associados.
Empresários pediram reabertura do comércio em Poços de Caldas durante carreata
Prefeito pede solução do governo e do presidente
O prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) fez um desabafo nas redes sociais sobre a situação que as prefeituras que estão enfrentando. Ele pediu que a decisão de reabertura ou não do comércio seja tomada pelos governos estadual e federal para que os municípios não escolham entre "ter falidos ou ter falecidos".
"[Trago] um sentimento de um prefeito, que tenho certeza que é o mesmo dos mais de 5.500 prefeitos de todo país. Um dilema, o que a gente faz? Vamos ter falidos ou ter falecidos. Todos nós fechamos o comércio, porém, a pressão é grande. Temos que ter uma ação única em nosso país em que todos sigam. O que nós vamos fazer para os nossos comerciantes que estão sendo sacrificados, os pequenos, médios e grandes comerciantes. Eles precisam ter uma decisão de vocês [governos estaduais e federal], é daí que esse dinheiro tem que vir e socorrer essas pessoas. Não é justo que eles paguem o pato sozinho", disse.