Polícia indicia por estelionato suspeito de se passar por promotor para aplicar golpes em MG

Por Jornalista Alair de Almeida, Diretor e Editor do Jornal Região Sul em 09/06/2022 às 21:51:33
Homem de 47 anos já havia sido preso durante operação do Geaco contra esquema criminoso que causou R$ 600 mil de prejuízo às vítimas. A Polícia Civil concluiu inquérito e indiciou um homem de 47 anos suspeito pela prática de estelionato em Boa Esperança (MG). Segundo a polícia, ele teria fingido ser Promotor de Justiça para aplicar golpes. O homem já havia sido preso durante operação do Grupo de Operações Especiais do Ministério Público (Gaeco) em Varginha (MG).

De acordo com as apurações, o suspeito teria praticado crimes de estelionato em várias cidades. O delegado Alexandre Boaventura explicou como era o modo de agir do suspeito.

"Esse crime foi registrado na cidade de Boa Esperança em março deste ano, quando o suspeito, se passando por um Promotor de Justiça, ludibriou a vítima, adquiriu produtos que ela havia colocado à venda em um determinado site e pagou as máquinas com cheques sem fundos e falsos, no valor superior a R$ 15 mil", explicou.

Polícia Civil indicia homem de 47 anos por suspeita de estelionato em Boa Esperança

Segundo Boaventura, após denúncia, o suspeito foi identificado e abandonou os produtos comprados ao saber que a polícia já sabia quem era ele. Conforme o delegado, o homem acabou preso durante operação do Gaeco em Varginha.

Mesmo já preso, o delegado aponta que agora ele passa a ter também outro pedido de prisão contra ele.

"Ele foi identificado e uma vez que soube que havia sido identificado, abandonou o maquinário que tinha comprado, na cidade de Três Pontas, informando a vítima. Ele já era conhecido no meio policial pela prática de vários crimes, inclusive durante as investigações houve uma operação do Gaeco, em Varginha, em que ele foi preso. Hoje finalizamos o inquérito do caso de Boa Esperança, indiciamos o suspeito pela prática de estelionato na modalidade fraude eleitoral, em que a pena é de quatro a oito anos. Pedimos uma nova prisão dele, para que continue preso", disse.

Operação em Varginha

O suspeito havia sido preso durante operação do Gaeco em Varginha, em maio deste ano. Na oportunidade, a ação prendeu dos suspeitos na "Operação Conto do Vigário".

Segundo as investigações, os esquemas criminosos movimentaram cerca de R$ 600 mil. Além das prisões preventivas, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão.

De acordo com o Ministério Público, as investigações apontaram que os suspeitos se passaram por assessores parlamentares e por policiais civis, fazendo uso de identidades falsas e supostos uniformes. Os dois, ainda conforme o MP, com pelo menos mais duas pessoas ainda não identificadas, aproximaram-se das vítimas e fizeram amizade duradoura.

Durante a ação criminosa, com pretexto de aquisição de veículos automotores, troca de cheques e abertura de uma casa lotérica, os suspeitos obtiveram das vítimas aproximadamente R$ 600 mil em dinheiro.

Fonte: G1 Sul de Minas e Polícias Civil e Militar

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