O Ministério da Saúde atualizou para 57 o número de mortes confirmadas em decorrência do novo coronavírus no Brasil. O número de casos confirmados também subiu, chegando a 2.433, nos 27 estados da federação.
Até terça, eram 46 o número de mortes e 2.201 casos confirmados da Covid-19 no país.
Confira a tabela abaixo com todos os casos:
São Paulo: 862 casos - 48 mortes (5,6%)
Rio de Janeiro: 370 casos - 6 mortes (1,6%)
Ceará: 200 casos
Distrito Federal: 160 casos
Minas Gerais: 133 casos
Rio Grande do Sul: 123 casos - 1 morte (0,8%)
Santa Catarina: 109 casos
Bahia: 84 casos
Paraná: 81 casos
Amazonas: 54 casos - 1 morte (2%)
Pernambuco: 46 casos - 1 morte (2,2%)
Espírito Santo: 39 casos
Goiás: 29 casos
Mato Grosso do Sul: 24 casos
Acre: 23 casos
Sergipe: 16 casos
Rio Grande do Norte: 14 casos
Alagoas: 11 casos
Roraima, Maranhão, Piauí e Mato Grosso: 8 casos
Tocantins e Pará: 7 casos
Rondônia: 5 casos
Paraíba: 3 casos
Amapá: 1 caso
Entre os registros, o maior volume é registrado em São Paulo, com 862 casos, seguido do Rio de Janeiro, com 370. Os casos, porém, já ocorrem em todas as regiões do país.
O ministério não informa o total de casos em investigação por considerar que o país inteiro já registra transmissão comunitária ou sustentada, situação que ocorre quando não é possível identificar a origem da infecção.
Desde a última semana, a pasta orienta que qualquer pessoa com sintomas de gripe tenha o quadro avaliado como possível infecção por coronavírus.
Exames, porém, são restritos apenas a pacientes com quadros graves, o que inviabiliza a confirmação. A orientação nestes casos é que as pessoas permaneçam em isolamento domiciliar e, se necessário, procurem atendimento em unidades de saúde.
Em pronunciamento na noite desta terça-feira (24), Bolsonaro criticou o fechamento de escolas e do comércio, contrariou orientações dos órgãos de saúde e atacou governadores.
CLOROQUINA
O ministério também anunciou que vai liberar, a partir de sexta-feira (27), 3,4 milhões de unidades do medicamento cloroquina para que os médicos possam avaliar seu uso em pacientes graves do novo coronavírus, que já matou 57 pessoas no Brasil.
Foi elaborado um protocolo, que prevê cinco dias de tratamento, sempre dentro do hospital e monitorado por um médico, em razão de seus efeitos colaterais. O remédio já é utilizado no tratamento de malária, lúpus e artrite.
"O que o Ministério da Saúde está fazendo é deixar no arsenal, deixar à mão do profissional médico. Se ele entender que o paciente grave pode se beneficiar, o que vamos fazer é deixar esse remédio ao alcance dele", disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Viana, destacou que o uso será restrito. Ele disse que, no caso dos pacientes graves, os benefícios podem superar os riscos. "Esse medicamento não é indicado para prevenção. Não é indicado para os sintomas leves", disse Denizar.