Sítios usados por suspeitos mortos em Varginha foram alugados em pontos estratégicos de Varginha, diz Bope

Quadrilha tinha tudo planejado para ataques e assaltos em Varginha

Por Jornalista Alair de Almeida, Editor e Diretor do Jornal Região Sul em 02/11/2021 às 08:05:19

Sítios usados

por suspeitos

mortos em

Varginha foram

alugados em

pontos estratégicos

de Varginha,diz Bope


Comandante do Bope diz que locação pode ter sido pensada para possível fuga do local do crime. Comandante do Bope, tenente-coronel Rodolfo César Morotti Fernandes, fala da ação policial em Varginha (MG)




Os dois sítios utilizados pelos 26 suspeitos de integrar quadrilha de roubos a bancos mortos em Varginha (MG) ficam cerca de 20 quilômetros de distância um do outro. Os locais ficam em duas diferentes saídas da cidade. Essa estratégia, segundo o Batalhão de Operações Especiais (Bope), pode ter sido pensada para possível fuga após o crime.


"Os dois sítios estão em locais extremos da cidade, não são próximos. Com certeza isso mostra até uma tática deles de diante de um possível confronto durante a ação, eles teriam rotas distintas para se evadir do local", explicou o comandante do Bope, tenente-coronel Rodolfo César Morotti Fernandes.



O dono de um dos sítios, que preferiu não gravar entrevista, disse que alugou a casa há cerca de um mês para o mesmo grupo e que eles entraram em contato novamente, duas semanas depois, para fazer nova locação para passar o feriado.

Segundo a PM, sítios alugados pelos suspeitos ficam em pontos estratégicos de Varginha

A suspeita da Polícia Militar é que o centro de distribuição do Banco do Brasil seria um possível alvo dos suspeitos.



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Caseiro que trabalhava em sítio em que estava quadrilha está entre os 26 mortos

?

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ferido em Varginha

Polícia Federal inicia perícia em carros e sítios usados

por suspeitos

Em um dos sítios há uma sacada que, segundo as investigações, um dos suspeitos realizava a vigia. A polícia afirma que o confronto teria começado no local quando o suspeito começou a atirar.

"A abordagem em si foi feita pelas equipes especializadas, do Bope e da PRF. São equipes treinadas, inclusive treinam juntas, fazem cursos juntas. São equipes que sabem progredir no terreno, o uso correto do armamento, o abrigo. O treinamento deu tão certo que não tivemos nenhuma vítima policial", falou o tenente-coronel Marcos Serpa de Oliveira, que é comandante do 24º Batalhão da Polícia Militar em Varginha.

PM diz que sacada

era utilizada para

suspeitos verificar

movimentação fora

do sítio em Varginha


As investigações sobre a ação conjunta da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal tiveram início pela Polícia Civil. Equipes da Polícia Rodoviária também estão em Varginha e fazem a perícia dos sítios, além dos carros utilizados pelos suspeitos.

A equipe da Polícia Federal deve

permanecer em Varginha até

o final desta semana para

finalizar os trabalhos de perícia.


Polícia Federal inicia perícia em sítios usados por suspeitos de roubo a banco mortos em Varginha


A Polícia Civil, por outro lado, divulgou nesta segunda-feira (1º) a identificação de três dos 26 homens que morreram durante a ação policial. São eles: Jerônimo da Silva Souza Filho, natural de Porto Velho (RO); Nunes Azevedo Nascimento, do Amazonas, e Gleison Fernando da Silva, de Uberaba (MG).

Amostras de DNA coletadas dos 26 corpos dos suspeitos de assalto a banco serão inseridas no banco nacional de perfis genéticos. A partir disso, poderá ser apontada a eventual participação deles em outros crimes.

Operação e confronto

A operação conjunta entre Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) resultou na morte de 26 suspeitos de pertencerem a uma quadrilha roubos a bancos no domingo (31) em Varginha. De acordo com a PM, os suspeitos seriam especialistas neste tipo de crime.


Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os confrontos com os homens ocorreram em dois sítios diferentes localizados em duas saídas da cidade. Na primeira, os suspeitos atacaram as equipes da PRF e da PM, sendo que 18 criminosos morreram no local. Em uma segunda chácara, conforme a PRF, foi encontrada outra parte da quadrilha e neste local, após intensa troca de tiros, sete suspeitos morreram. A 26ª morte, do caseiro, foi confirmada só na manhã desta segunda-feira (1º).

Ao todo foram apreendidas 26 armas, dois adaptadores, 5.059 munições, 116 carregadores, capacetes à prova de balas, explosivos diversos, 12 coletes balísticos, sete rádios comunicadores, 12 galões de gasolina de 18 litros cada e quatro galões de diesel de 100 litros cada. Entre as armas, havia uma metralhadora ponto 50, além de fuzis e granadas. Pelo menos 12 veículos roubados que estavam com a quadrilha foram recuperados.

A Polícia Militar de Varginha revelou que os suspeitos haviam alugado um sítio na região do bairro rural da Flora para ficarem perto do Batalhão da PM e assim realizarem a ação.

Ainda conforme o Bope, todos os suspeitos chegaram a ser socorridos com vida, mas não resistiram. Nenhum policial ou civil ficou ferido na ação. A investigação ficará a cargo da Polícia Civil e da Polícia Federal.

Apuração sobre as mortes

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais pediu uma apuração sobre as mortes. A deputada Andréia de Jesus (PSOL), presidente do colegiado, diz que vai acionar o Ministério Público e a Secretaria de Segurança Pública investigar o caso.

Em nota, a Comissão de Direitos Humanos da Subseção da OAB Varginha informou que busca atuação integrada com a Comissão de Direitos Humanos da OAB Minas Gerais para acompanhamento de todas as investigações e demais procedimentos.

O Fórum Brasileiro de Segurança

Pública também acredita que uma

investigação deve ser feita para

apurar a ação.

"A gente sempre lembra que o policial só é policial porque pode fazer o uso da força e essa força pode chegar a matar outra pessoa, mas isso não se faz desprovido de regras e limites, é preciso entender se nessa operação em Minas Gerais houve um abuso desse limite, ultrapassou-se esse limite para gerar 25 mortes.

"Como eu disse, é muito raro no Brasil que uma única operação policial tenha como resultado, além da grande apreensão de armas, a frustração de um crime como assalto a bancos como vem acontecendo Brasil afora, o resultado de 25 mortes. É preciso esforço do Ministério Público e das corregedorias das polícias investigar se houve ou não abuso ou houve ou não letalidade policial", disse o membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Ivan Marques.

Quadrilha tinha Bombas para Explodir Caixas Eletrônicos e Bancos em geral, foto acima, e na Foto abaixo armas e a metralhadora Ponto 50, que pode derrubar aviões. Arma exclusiva das Forças de Segurança e do Exército. Como estas armas foram parar nas mãos dos bandidos???

Verdadeiro arsenal de guerra, o armamento nas mãos dos bandidos: Varginha foi salva pelos policiais mineiros e pela PRF. Muitas mortes foram evitadas. Os 26 bandidos foram mortos em defesa própria e em defesa da Segurança Pública, por isso são os novos Heróis de Minas Gerais

CARRETA CAMUFLADA É


APREENDIDA


EM MUZAMBINHO

Carreta apreendida em Muzambinho com caçamba camuflada era para a fuga dos bandidos. Quem sãos os contatos destes bandidos aqui na Região Sul Mineira? A polícia não pode mais parar de investigar, tanto a Civil como a Militar, ao lado da PF, PRF e BOPE, em Minas e as demais polícias de todos os estados Brasileiros. Políticos, está na hora d criação de um Comitê Especial de Segurança Pública pra centralizar estas Operações em todo o país.



Ficam as perguntas:

Quem são os CHEFES destas quadrilhas no Brasil?

Como compram armamento exclusivo das Forças Armadas?

O PCC está por trás disso tudo ou o Comando Vermelho?

Qual a divisão estratégica desdes bandidos por Estado e Região?

Por tudo isso já passa da hora da Polícia de todos os Estados se reunirem, pelo Setor de Inteligência, e começar a caçar os verdadeiros chefes que devem se esconder por trás de que, ou de quem??



Fonte: G1 Sul de Minas e PEF e Militar / BOPE

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